A China apresenta agora um protocolo
que abre as portas do país ao milho produzido no Brasil. Segundo informações do
jornal Gazeta do Povo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa) recebeu um documento que descreve parâmetros fitossanitários que devem
liberar o comércio do cereal entre os países.
A compra do milho brasileiro pelos
chineses acontece em função da ameaça de escassez do cereal no mercado interno.
Somente nas últimas cinco safras o consumo de milho registrou acréscimo de 50
milhões de toneladas no país.
A China possui atualmente uma das
maiores produções de milho do mundo, com estimativa de colher 193 milhões de
toneladas do cereal na temporada 2012/13. As importações do gigante asiático há
três anos não atingiam 1 milhão de toneladas, mas na temporada passada chegaram
a 5 milhões de toneladas e nesta devem atingir a marca de 7 milhões de
toneladas, em um ano em que o Brasil terá 10 milhões de toneladas de milho
disponível para as exportações.
A China, que também trava negociações
para exportação do milho argentino, deverá enviar este mês ao país
representantes para discutir as variedades aceitas para comercialização. As
deliberações com o país vizinho devem servir de parâmetro para o Brasil. Ainda
assim, só devem ser aceitas variedades já aprovadas para o consumo chinês.
Segundo informações do presidente
executivo da Abramilho (Associação Brasileira de Produtores de Milho) em
entrevista ao jornal Gazeta do Povo, o Brasil tem condições de atender às
exigências fitossanitárias da China e deve ganhar espaço no mercado frente ao
milho estadunidense. “Os Estados Unidos não tem milho suficiente para mandar
para fora. A Argentina é grande exportador, mas também não dispõe de grande
volume. A China deve levantar o mínimo de exigências possível, porque precisa
repor seus estoques”, esclarece.
Com informações Gazeta do Povo
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