sábado, 16 de junho de 2012

Um ótimo final de semana a todos, ainda mais depois dessa chuva tão aguardada á qual variou de 30mm á 70mm na região, recuperando a água em muitas propriedades.

Plano Agrícola e Pecuário estará à altura dos produtores brasileiros.




            Mendes Ribeiro Filho disse que as previsões indicam que o Brasil terá um aumento de 40% na produção de grãos para os próximos anos e projeta, até 2022, um crescimento na produção de carne bovina de 2,1% ao ano, período em que deverá atingir cerca de 12 milhões de toneladas. “O Mapa está ciente das perspectivas que se abrem para o Brasil num mundo ávido por alimentos. Precisamos nos firmar – efetivamente – como um grande fornecedor mundial de alimentos de qualidade. A Conferência das Nações sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) já começou e estamos prontos para discutir como se pratica a economia verde”, afirmou o ministro.

            O Brasil possui 61% do Território Nacional preservado e apenas 27,7% são destinados à produção de alimentos. Mendes Ribeiro Filho explica que esses dados positivos se devem à melhoria nos índices de produtividade e à incorporação dos avanços tecnológicos nas áreas de melhoramento genético, nutrição e manejo. “O desafio do Mapa é transformar estas tecnologias em aumento de renda do produtor rural, levando em conta as questões ambientais, sociais e de qualidade da carne. A ideia é promover o aumento da produtividade da bovinocultura de corte por meio da recuperação das pastagens degradadas, introdução de genética superior e de tecnologias”, revelou.

            Durante a Feicorte, Mendes Ribeiro Filho esteve reunido com os pecuaristas para receber a proposta de um fundo de marketing da carne brasileira. A ideia proposta pelo setor é recolher do pecuarista e do frigorífico a contribuição de R$ 1 por animal abatido com o objetivo de usar esses recursos para fomentar o consumo de carne no exterior. O setor considera a proposta importante para promover a abertura de novos mercados, a qualidade e a sustentabilidade do produto.          

O Ministério da Agricultura, em conjunto com outros ministérios, Embrapa e setor produtivo está desenvolvendo o Programa Nacional de Fomento às Boas Práticas Agropecuárias. “Desde 2010, o Brasil participa da agenda global de ação para pecuária sustentável. Conquistamos, recentemente, o status de “país de risco negligenciável pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE)” referente à doença da vaca louca”. Mendes Ribeiro Filho também reiterou o empenho do Governo Federal no combate à febre aftosa. “Tenho compromisso firmado com a presidenta Dilma Rousseff para tornar o Brasil território livre de febre aftosa com vacinação, até 2014. Meu desejo, entretanto, é alcançar essa meta até o próximo ano e estamos trabalhando para isso”, disse Mendes Ribeiro Filho.


sexta-feira, 15 de junho de 2012

Demanda por biodiesel no Brasil pode crescer mais de 100%

              Governo deve reajustar percentual de mistura ao diesel. Assunto foi alvo de discussões no Congresso Brasileiro da Soja, hoje a mistura é de 5% e com expectativa que passe para 10% nos próximos 4 anos.

R$ 20 bilhões de crédito

          Mantega anuncia linha especial de crédito a estados,Serão R$ 20 bilhões de crédito  via BNDES,Recursos serão voltados para investimentos, como obras e equipamentos.  
          Estratégia é a mesma usada em 2009, na primeira etapa da crise mundial.   O Financiamento será de 20 anos, com 1 ano de carência.  E RS a principio terá quase R$ 500 milhões para investir em infraestrutura. Uma excelente medida.

Começa a chover na Região. Mas abaixo posto mais algumas imagens de como está nossos campos que mesmo com essa chuva, não irão se recuperar para enfrentar o Inverno.






Destaques Agrolink.


·        Comissão de Agricultura vai discutir armazenagem de grãos no Brasil.


·        Brasil assume hoje a presidência da Rio+20 com uma série de desafios.


·        Agricultores começarão a receber primeira parcela do Bolsa Estiagem.



·        Plano Agrícola e Pecuário estará à altura dos produtores brasileiros.

*Mais sobre o assunto, verique na sequência.

Posicionamento do agronegócio brasileiro é divulgado para a Rio+20

         Julio da Silva Rocha Junior, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo – Faes e do Conselho Deliberativo do Sebrae/ES, vai participar da Rio+20 – Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. Ele desembarca no Rio de Janeiro na próxima segunda-feira (18). Nesta data, durante a Conferência, a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, a senadora Kátia Abreu, apresentará o documento de posicionamento do agronegócio brasileiro, em entrevista coletiva, no Espaço AgroBrasil, no Píer Mauá.

Agrolink com informações de assessoria

Plano Agrícola e Pecuário estará à altura dos produtores brasileiros


            O ministro da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Mendes Ribeiro Filho, participou da Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte), na última quinta-feira, 14 de junho em São Paulo. “O Plano Agrícola e Pecuário (PAP), que será anunciado até julho, estará à altura dos produtores brasileiros”, destacou o ministro durante visita a 18ª edição da feira que se estende até o dia 15 de junho e traz novidades em pesquisa, tecnologia e equipamentos.

Mendes Ribeiro Filho disse que as previsões indicam que o Brasil terá um aumento de 40% na produção de grãos para os próximos anos e projeta, até 2022, um crescimento na produção de carne bovina de 2,1% ao ano, período em que deverá atingir cerca de 12 milhões de toneladas. “O Mapa está ciente das perspectivas que se abrem para o Brasil num mundo ávido por alimentos. Precisamos nos firmar – efetivamente – como um grande fornecedor mundial de alimentos de qualidade. A Conferência das Nações sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) já começou e estamos prontos para discutir como se pratica a economia verde”, afirmou o ministro.

O Brasil possui 61% do Território Nacional preservado e apenas 27,7% são destinados à produção de alimentos. Mendes Ribeiro Filho explica que esses dados positivos se devem à melhoria nos índices de produtividade e à incorporação dos avanços tecnológicos nas áreas de melhoramento genético, nutrição e manejo. “O desafio do Mapa é transformar estas tecnologias em aumento de renda do produtor rural, levando em conta as questões ambientais, sociais e de qualidade da carne. A ideia é promover o aumento da produtividade da bovinocultura de corte por meio da recuperação das pastagens degradadas, introdução de genética superior e de tecnologias”, revelou.

Durante a Feicorte, Mendes Ribeiro Filho esteve reunido com os pecuaristas para receber a proposta de um fundo de marketing da carne brasileira. A ideia proposta pelo setor é recolher do pecuarista e do frigorífico a contribuição de R$ 1 por animal abatido com o objetivo de usar esses recursos para fomentar o consumo de carne no exterior. O setor considera a proposta importante para promover a abertura de novos mercados, a qualidade e a sustentabilidade do produto.

O Ministério da Agricultura, em conjunto com outros ministérios, Embrapa e setor produtivo está desenvolvendo o Programa Nacional de Fomento às Boas Práticas Agropecuárias. “Desde 2010, o Brasil participa da agenda global de ação para pecuária sustentável. Conquistamos, recentemente, o status de “país de risco negligenciável pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE)” referente à doença da vaca louca”. Mendes Ribeiro Filho também reiterou o empenho do Governo Federal no combate à febre aftosa. “Tenho compromisso firmado com a presidenta Dilma Rousseff para tornar o Brasil território livre de febre aftosa com vacinação, até 2014. Meu desejo, entretanto, é alcançar essa meta até o próximo ano e estamos trabalhando para isso”, disse Mendes Ribeiro Filho.

Agricultores começarão a receber primeira parcela do Bolsa Estiagem


            Brasília – Agricultores que tiveram prejuízo devido à estiagem começarão a receber, na próxima segunda-feira (18), a primeira parcela do Bolsa Estiagem, do Ministério da Integração Nacional, que corresponde a R$ 80 do total de R$ 400. Os estados beneficiados serão Minas Gerais, a Bahia, Pernambuco, o Piauí e Sergipe, que somam 263 cidades e mais de 113 mil agricultores. O Bolsa Estiagem será repassado em cinco parcelas, por meio do cartão do Bolsa Família, do Cartão Cidadão ou de outros mecanismos de transferência de renda do governo.       

“Estamos trabalhando para não permitir que as conquistas socioeconômicas alcançadas pelo povo do Nordeste sejam corroídas pelos efeitos dessa estiagem”, disse o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.

Para receber o benefício emergencial, o agricultor deve ter Declaração de Aptidão do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), renda média de até dois salários mínimos (cerca de R$ 1,2 mil), inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais (CADÚnico) do governo federal, não ter recebido o Garantia Safra 2011/2012 e morar em município em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecido pela Secretaria Nacional de Defesa Civil.      

Em 18 de julho, será feito o segundo repasse do Bolsa Estiagem, que irá atender a aproximadamente 400 mil agricultores em mais de 800 municípios do Semiárido nordestino.         

“Na medida em que os demais municípios agilizarem os procedimentos, teremos condições de atender ainda mais agricultores atingidos pela estiagem na região”, explicou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas.

Além dessa medida, os agricultores terão reforço da Operação Carro-Pipa, que passará a atender com 3,5 mil veículos, a instalação de mais de 30 mil cisternas e a recuperação de 2,4 mil mil poços no âmbito do programa Água para Todos.   

Por meio do Banco do Nordeste, agricultores, comerciantes e indústrias afetados pela seca podem acessar linha de crédito de R$ 1 bilhão. O limite dos empréstimos varia entre R$ 12 mil e R$ 100 mil, que poderão ser pagos em dez anos, com juros máximos de 3,5% ao ano. Quem pagar as parcelas em dia terá abate de 40%.      

Minas Gerais e a Bahia ainda receberão o Garantia Safra neste mês. O valor do benefício é R$ 680, pago em cinco vezes, por meio dos cartões da Caixa Econômica Federal. Podem receber esse valor agricultores com renda de até um salário mínimo e meio que perderam, pelo menos, metade da produção. A partir de julho, o Garantia Safra será concedido a outros municípios.       


Edição: Graça Adjuto

Brasil assume hoje a presidência da Rio+20 com uma série de desafios


            Rio de Janeiro – O Brasil deve assumir hoje (15) a presidência da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, após o encerramento oficial das reuniões dos comitês preparatórios – conduzidas pela Organização das Nações Unidas (ONU). A disposição é que, nesse período, os negociadores brasileiros apresentem sugestões insistindo nas definições de metas, recursos e transferência de tecnologias limpas – dos países ricos para os em desenvolvimento.     

            O momento exato em que o Brasil assumirá o comando da Rio+20 não é preciso porque depende do encerramento oficial das reuniões dos comitês preparatórios. É possível que o Brasil assuma a presidência na noite de hoje ou na madrugada de amanhã (16).  

            O secretário executivo da delegação brasileira na Rio+20, embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, negou que o Brasil pretenda apresentar um texto paralelo ao negociado ao longo da conferência. Segundo ele, os esforços brasileiros são para buscar o consenso, mesmo diante das divergências.

            Com a presidência do Brasil na Rio+20, as negociações se manterão com os embaixadores André Corrêa do Lago, chefe da delegação brasileira, e o secretário executivo do Brasil, Figueiredo, sob coordenação do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. A presidenta Dilma Rousseff assume o comando nas reuniões plenárias a partir do dia 20 até 22.       

            Os desafios do Brasil são incluir, de forma detalhada, as questões relativas às definições de metas como compromissos formais dos 193 países que integram as Nações Unidas no que se refere ao desenvolvimento sustentável, garantias de recursos para a execução das propostas e meios de assegurar transferência de tecnologias limpas.         

            As dificuldades envolvendo as negociações cercam interesses políticos e econômicos divergentes, pois as prioridades dos países desenvolvidos diferem das apresentadas pelos países em desenvolvimento.   

            Os negociadores dos países ricos argumentam que não é possível estimar aumento de recursos no momento em que há o agravamento da crise econômica internacional, interferindo diretamente na definição de metas, assim como resistem em aceitar a proposta de transferência de tecnologias limpas – que envolvem negociações sobre patentes.

Autor: Renata Giraldi e Carolina Gonçalves

Comissão de Agricultura vai discutir armazenagem de grãos no Brasil

            A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural vai realizar audiência pública para discutir a armazenagem de grãos no Brasil e os programas federais de infraestrutura para estocagem.

A iniciativa do debate, ainda sem data marcada, é do deputado Bohn Gass (PT-RS). Ele afirma que dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que em 2009 o Brasil possuía 5,8 milhões de toneladas em armazéns inativos. Com isto, o déficit nacional de armazenagem seria de 21,7 milhões de toneladas, caso se objetivasse armazenar toda a produção do ano agrícola de 2008.

De acordo com ele, uma pesquisa de mercado feita aponta a dimensão do problema. "Para que a capacidade de armazenagem se equilibre à produção esperada para os próximos dez anos, adicionado aos déficits atuais, a necessidade de investimentos é expressiva. Considerando os déficits de armazenagem, os investimentos para equilibrar à produção de 2008 que eram de R$ 4,9 bilhões, aproximadamente, chegariam a R$ 17 bilhões em 2019/20", explicou.

Serão convidados representantes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab); dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e do Desenvolvimento Agrário; do grupo de armazenagem da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq); da Associação Centro de Inovação Tecnológica de Pós- Colheita (Acitec); do Arranjo Produtivo Local de Panambi/Condor (APL).

Especialistas apontam benefícios de pesquisas sobre alterações da base genética da soja em congresso em Mato Grosso.


            O desenvolvimento de pesquisas com alterações na base genética da soja terá papel importante no avanço da produção da oleaginosa no mundo, de acordo com pesquisadores norte-americanos. O assunto foi discutido nesta quinta, dia 14, durante o 6º Congresso Brasileiro de Soja, em Cuiabá (MT). Conforme o pesquisador da University of Illinois, Randal Nelson, a base genética da soja cultivada nos Estados Unidos e no Brasil é restrita, com elevado grau de parentesco entre as diversas cultivares utilizadas. O profissional é pesquisador trabalha no melhoramento do grão por meio da introdução de genes diferentes no material genético.
Ele afirma que tenta aumentar a base genética de germoplasma ao longo dos últimos 30 anos e pretende é melhorar a qualidade no campo, utilizando justamente esta coleção de germoplasma. Conforme Nelson, cinco linhagens ancestrais de soja vêm sendo utilizadas para aumentar a produção e a qualidade no que diz respeito a doenças.
O especialista apresentou alguns resultados dos estudos realizados na University of Illinois (EUA). Pioneiros nestas pesquisas, os norte-americanos desenvolveram nos últimos 15 anos, 22 germoplasmas de soja. Atualmente, 40 projetos estão em andamento. Destes, 90% usam genes exóticos ou adaptados. De acordo com o estudioso, o aumento da produtividade das plantas é uma das conquistas..
– O desafio maior é colocar estas linhagens no mercado comercial. Nos EUA, boa parte das variedades é desenvolvida por empresas privadas. A intenção principal é fazer parcerias com estas empresas, porque acreditamos que o material que temos vai ser muito favorável e pode ser aproveitado por estas companhias. Juntos, poderemos aumentar a taxa de produção dos EUA – afirma.
O leque de benefícios que podem ser gerados com este tipo de pesquisa é amplo e, segundo os especialistas, vai além do incremento de produtividade. Um exemplo é o estudo direcionado ao desenvolvimento de materiais com resistência ao ataque de algumas pragas e doenças, que pode ser uma peça-chave para o melhor desempenho em safras futuras. Membro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e também pesquisador da universidade, Glen Hartman falou sobre a tentativa de encontrar na alteração da base genética da soja a solução para problemas como a ferrugem asiática.
Ele acredita que em dois ou três anos, cultivares imunes a esta doença estejam disponíveis para os agricultores americanos. O objetivo é desenvolver mais variedades que resistam ao ataque do pulgão, praga ainda desconhecida nas plantações de soja no Brasil, mas que comprometem as lavouras norte-americanas.
– A ferrugem da soja, por exemplo, uma das doenças mais conhecidas, matéria de pesquisa, foi descoberta aqui no Brasil quatro anos antes dos EUA. Então, a possibilidade de esta doença que eles têm lá aparecer aqui também é grande. A cultura se adapta ao clima. Resultados que obtiverem nos Estados Unidos certamente poderão ser adotados aqui, caso a doença chegue – diz.
O pesquisador da Embrapa Soja Marcelo Fernandes de Oliveira lembra que o Brasil também realiza estudos com o germoplasma da soja e ressalta que a ampliação da base genética do grão pode oferecer vantagens ao homem do campo.
– Você pode trazer novos genes que estão relacionados à resistência a doenças e pragas. Quando aumenta a base genética de uma cultura, aumentam as chances de encontrar novos genes – pontua.
CANAL RURAL

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Destaques.

 Na abertura da Rio+20, Dilma diz que Brasil manterá modelo de sustentabilidade.



Potencial da África como novo celeiro mundial de alimentos é debatido no Congresso Brasileiro de Soja, Desenvolvimento de novas tecnologias no Brasil para a cultura da oleaginosa também esteve em discussão.



Comissão de Agricultura da Câmara aprova compra de terra por estrangeiros, Mas propõe fim das restrições do tamanho dos imóveis rurais para aquisição e arrendamento.


Carne hereford certificada ganha linha especial no Rio Grande do Sul, produtos são provenientes de programa de premiação da raça em parceria com o Grupo Marfrig.

 

Ruralbr.

Produtor deve evitar dívidas em dólar.

            Projeções para safra 2012/2013 marcaram o final do 27º Seminário Cooplantio, ontem (13), em Gramado. A previsão é de aumento da área com soja no mundo, ao redor de 6 milhões de hectares, sendo 2 milhões de ha só no Brasil. A cultura deve tomar lugar de milho e algodão. Segundo o analista Fernando Muraro, da AgRural, diante da quebra de 49,69% no Estado, e, do recuo mundial de produção de 262 milhões de toneladas para 236 milhões de t, 2013 pode ser positivo. "A tendência é de preços aquecidos, mas depois deve vir um período delicado. O dólar deve seguir instável e o produtor tem que fugir de dívidas em dólar", comentou.   

            Muraro chama atenção ainda para a situação de importadores da soja brasileira. Com a crise instalada na Europa, a China, um dos principais focos do Brasil, poderá desacelerar, já que, 21% de seus embarques vão para a Europa. "Se eles tiverem problemas econômicos, isso pode refletir nas importações que realizam e é aí que entra o Brasil, num ano que provavelmente estaremos com estoques de soja cheios."

            Encerrado o seminário, a Cooplantio começa a definir a programação de 2013. Segundo o presidente Daltro Benvenuti, um dos temas deve ser a nanotecnologia, que reduz o uso de produtos na lavoura, como os agroquímicos.

Rio+20 também vai debater agricultura e pecuária.


            Durante a 78ª ExpoZebu, realizada em maio deste ano, em Uberaba (MG), houve um prévia da Rio +20, conferência da ONU que ocorrerá no Brasil, neste mês de junho. Na ocasião, foram debatidos temas como Código Florestal, sanidade animal, os avanços da cadeia produtiva (produção, indústria e mercado) e Pró- Genética (programa de melhoria do rebanho nacional). A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) passou a integrar o Grupo de Trabalho Rio +20, organizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com objetivo de estruturar um documento com informações sobre a contribuição da agricultura e pecuária brasileira na construção de uma economia verde e erradicação da pobreza.

            O Rio+ 20 tem a participação de autoridades políticas de mais de 100 países. O Estado de Mato Grosso tem cerca de 840 associados a ABCZ. O gerente Regional da ABCZ de Mato Grosso, André Luis Lourenço Borges esteve presente na Expozebu, trabalhando na parte técnica de recepção dos animais e também participando das discussões da Rio+20. Segundo ele, trata- se de uma vitrine para os criadores do país, refletindo o que há de melhor na genética nacional. Sendo que há visitantes brasileiros e de outros países. Além de mostrar que os pecuaristas do país se preocupam com as questões da sustentabilidade na produção.

            Na avaliação do economista e consultor da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Amado de Oliveira Filho, este evento é mais uma oportunidade dos agricultores e pecuaristas mostrarem que já não é de hoje que eles têm, sim, a preocupação com o meio ambiente e tem feito a sua parte. Segundo ele, há alguns anos, o setor agrícola era visto pelos ambientalistas até de forma um tanto quando demoníaca, sendo tratados até como delinqüentes ambientais. Assim como os ambientalistas, em função disso, também não eram vistos com bons olhos pelo setor agrícola. Situação que hoje está completamente resolvida entre as partes.

Isso porque os debates e Audiências Públicas que aconteceram ao longo dos últimos anos permitiram que ambientalistas e agropecuaristas se conhecessem um pouco mais e passassem a se respeitar, cada um fazendo o seu trabalho. “Ao contrário do que muitos pensam, o produtor tem consciência ambiental e está fazendo o seu trabalho. Neste projeto Acrimat em Ação, por exemplo, plantamos mais de 3 mil mudas de plantas nativas nos 30 municípios onde passamos. Sendo que agora, depois de concluído este trabalho, já recebemos os pedidos de mais mudas de municípios como Santo Antônio do Leverger e Barra do Garças de pecuaristas que pretendem investir em reflorestamento de forma voluntária, ninguém está dizendo que eles têm que plantar”.

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, será realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 é assim conhecida porque marca os 20 anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas. A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009.


Fertilizantes oneram a produção

            Quarenta e nove por cento do custo de produção da soja na Safra 2011/ 12 é com fertilizantes. Conforme levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), dos R$ 1,270 gastos pelo produtor por hectare, R$ 625,85 são desembolsados para a compra de fertilizantes. “Fertilizante é determinante para produção de soja no cerrado”, avalia o gestor do Imea, Daniel Latorraca, destacando o como indicador importante também na produtividade.

            Na cultura de milho o percentual é de 41%, representa R$ 324,04, do total do custo operacional pago R$ 789,57 em cada hectare. Latorraca afirma que esse montante é um pouco menor para o milho porque o plantio é feito na área que já recebeu fertilizantes para a soja. Significa que o agricultor já produz com uma certa reserva no solo, mas caso queira mais produtividade terá que investir de novo.

           Vale ressaltar que o pecuarista também faz uso do fertilizante de tempos em tempos para o plantio de pasto, lembra o gestor do Imea. “Demanda será maior se o produtor rural quiser transformar uma pastagem degradada em área de plantio de soja, por exemplo”. Em outros casos, é natural que o solo mantenha um nível bom com a freqüência de aplicações, sem a necessidade de aumento na quantia de fertilizantes.

          Segundo o analista de mercado do Imea, Cléber Noronha, a maior parte da lavoura é plantada em solo já modificado, mas para toda aplicação é preciso uma analise. “Produtor rural trabalha como se fosse uma receita de bolo, que precisa de um corretor de solo (calcário)”. De acordo com o Instituto, em áreas de pastagem, utiliza-se de 3 a 4 toneladas por hectare de calcário. Nas lavouras a medida reduz para 2 toneladas de calcário divididas em 4 safras. Considerando os demais fertilizantes, entre 400 a 500 kg são aplicados por hectares para o plantio.

Sojicultores com maior produtividade são premiados


            Produzir mais usando a mesma área. Este tem sido o principal desafio dos produtores brasileiros e, principalmente dos mato-grossenses. Com o objetivo de incentivá- los a investir para ter maior produtividade, o Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb) realizou o Desafio Nacional de Máxima Produtividade. O objetivo é estimular os produtores rurais a aplicarem melhores práticas agrícolas e ambientais para o plantio da leguminosa no país.

            Com o intuito de oferecer ferramentas tecnológicas que ajudem os agricultores a melhorar a produtividade, o Desafio Nacional da Máxima Produtividade é realizado desde 2008, quanto teve apenas 140 participantes. Desde então o número de inscrito cresce consideravelmente a cada ano. “Com a ajuda de nossos parceiros, conseguimos transportar o conhecimento acadêmico do plantio para o campo”, ressalta o membro do Cesb, Leandro Zancanaro.

            Segundo Leandro, o produtor precisa estar consciente de que o cultivo sustentável é uma boa maneira para aumentar a produtividade. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), o Brasil possui mais de 250 mil produtores de soja e a meta do Cesb é atingir, pelo menos, 3% desse total, ou seja, a ideia é fazer com que pelo menos estes 3% participem do Desafio.

            Em 2012 foram 1.314 inscritos. Os vencedores serão anunciados nesta quarta-feira (13), em Cuiabá. O anúncio será feito durante o III Fórum Nacional de Máxima Produtividade da Soja que ocorre simultaneamente ao VI Congresso Brasileiro de Soja, entre os dias 11 e 14 de junho, no Centro de Eventos Pantanal em Cuiabá (MT).       

O diretor-executivo do Cesb, Alexandre Abuud explica que no Desafio são identificados produtores que têm resultados históricos de produtividade. “No evento do ano passado identificamos 8 agricultores que produziram de 90 a 101 sc/ha, quase que o dobro da média nacional que é 51 sc/ha”. Nesta edição do Desafio, o vencedor da região Centro-Oeste produziu 89 sacas de soja por hectare.

A competição é dividida em 2 categorias: área irrigada e não irrigada, sendo ES a dividida em 4 regiões: Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte/Nordeste. Cada categoria terá uma área vencedora com maior produtividade. Ao todo serão 10 premiados que ganharão uma viagem viagem técnica para os Estados Unidos, onde farão visitas a grandes produtores e a centros avançados de tecnologia. O objetivo é promover a troca de conhecimento, que
pode ser aplicado para melhorar ainda mais a sua produtividade.

Além do nome dos vencedores, durante o evento realizado em Cuiabá serão divulgadas as tecnologias usadas por estes produtores que conseguem produzir acima da média nacional. Leandro explica que para ter produtividade elevada, o produtor precisa ter chuva na medida certa, luz abundante, temperatura e genéticas adequadas.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Destaques:


·        STF nega pedido de suspensão da MP do Código Florestal.

·        Crise na Europa se agrava e volta a pressionar grãos em Chicago.

·        Izabella Teixeira, do Ministério do Meio Ambiente, desafia: Que país do mundo que tem reserva legal?

·        Monsanto: Decisão do STJ estende suspensão da cobrança de royalties para todo o Brasil.

·        Necessidades e exigências ambientais devem ser seguidas com rigor, aconselha especialista.

·        Fertilizantes oneram a produção em 49%  do custo de produção da soja na Safra 2011/ 12.


·        Sojicultores com maior produtividade são premiados.


·        Rio+20 também vai debater agricultura e pecuária;

O evento é uma vitrine e reflete o que há de melhor na genética nacional.

Izabella Teixeira, do Ministério do Meio Ambiente, desafia: Que país do mundo que tem reserva legal?


"Não me interessa uma lei que destine 85% da propriedade rural para floresta e tire o produtor rural que está lá há 100 anos. Temos que tratar disso dentro da realidade"
A frase acima foi dita hoje pela da Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Ao contrário do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, que foi proibido por Dilma Rousseff de tocar no assunto, Izabella Teixeira defendeu o novo Código Florestal rebatendo críticas de ecotalibãs.

"Quais são os países do mundo com reserva legal dentro da propriedade privada?", perguntou a Ministra. Para Izabella, os países que criticam o Código Florestal não apresentam o mesmo avanço que o Brasil na preservação de florestas. "Me diga qual o país tem isso, aí eu começo a conversar com as pessoas desse país sem nenhum problema", desafiou.

É impressionante. Izabella tem bala na agulha para assumir o vácuo deixado pelo Ministro da Agricultura, o parvo. Izabella tem os cojones que faltam em Mendes Ribeiro.

A foto é de José Cruz, da Agência Brasil.

Em tempo, uma lei que destine 85% ou mais das propriedades privadas para floresta e tire o produtor rural do campo é EXATAMENTE o que interesse às ONGs, aos ecólatras, a Marina Silva e seus marina's boys. Foi esse efeito do velho código florestal em imóveis rurais, invisível à sociedade urbana, que deu força política à reforma.

“Que gente estranha!”... BNDES emprestou R$ 139 milhões a uma empresa inidônea. E nada de PT e PMDB permitirem investigação!

Então…
Vejam que beleza a CPI lá reunida.
A CGU e a Polícia Federal apontaram uma penca de fraudes da Delta já em 2010. Depois daquilo, a empresa celebrou mais de 30 contratos com o governo federal, somando quase R$ 800 milhões. Ontem, a mesma CGU declarou a construtora — a que mais recebeu por obras do PAC — inidônea.
Não obstante, nada de investigar a Delta Nacional! PT e PMDB não deixam. Pior ainda: depois daquela operação da CGU e da PF, o BNDES — um banco de fomento (!) — emprestou R$ 139 milhões à empresa, a juros camaradas. A diferença entre o valor que o governo paga na captação do dinheiro no mercado (Selic) e o juro subsidiado para os eleitos cai nas nossas costas. Somos, assim, meio sócios da Delta, entenderam? Mas não das viagens a Paris. Se bem que não dá para encarar uma boquinha da garrafa com lenço na cabeça…
A senadora Kátia Abreu (PSD-TO) propôs ontem que se crie uma subcomissão para apurar as malandragens da Delta, também aquelas — a maior parte — que nada têm a ver com Carlinhos Cachoeira, mero operador da construtora no Centro-Oeste. E no resto do Brasil?
Imagino os correspondentes estrangeiros, especialmente os acostumados a democracias organizadas, ao se dar conta da realidade brasileira:
— “Que gente estranha essa! O próprio governo apura pilantragem numa empresa, mas celebra com ela um monte de negócios e ainda empresta dinheiro a juros subsidiados!”
— “Que gente estranha essa! O próprio governo, que tem mais de R$ 4 bilhões em contrato com a empresa, diz que ela é inidônea, e o Parlamento, que mantém uma comissão de inquérito, nega-se a investigar a dita-cuja”.
Por Reinaldo Azevedo

STF nega pedido de suspensão da MP do Código Florestal

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou hoje (12) pedido de parlamentares para suspender os efeitos da Medida Provisória (MP) 571, que alterou o novo Código Florestal. Cinco deputados da bancada ruralista acionaram o STF no dia 6 de junho alegando que a presidenta Dilma Rousseff interferiu no processo legislativo ao editar a norma.

Fux negou a liminar informando que as modificações feitas pela presidenta ainda podem ser alteradas no Legislativo. “O equacionamento [da questão] deve ocorrer no bojo do próprio sistema político. Descabe, portanto, trazer essa questão ao Poder Judiciário”, informou o ministro. O mérito do pedido deve ser analisado no plenário do STF.

Segundo o mandado de segurança, a medida provisória publicada no último dia 28 de maio violaria o processo legislativo porque “não só restaurou texto da lei do Senado descartado pela Câmara, como alterou aquilo que [a presidenta Dilma Rousseff] não vetou”. Os deputados também criticaram o fato de a MP ter sido editada antes que o Legislativo tivesse tempo para apreciar os 12 vetos que a presidenta fez no Código Florestal.
Fonte: Agência Brasil

Crise na Europa se agrava e volta a pressionar grãos em Chicago

               O mercado internacional de grãos enfrenta mais um dia de baixas na Bolsa de Chicago. Depois de operar em terreno misto, com oscilações pouco expressivas durante a madrugada e a manhã desta quarta-feira (13), os futuros da soja aceleraram as baixas e, por volta das 10h50 (horário de Brasília), registravam baixas de mais de 14 pontos nos principais vencimentos. O milho e o trigo também recuavam. 
  
Fatores externos voltam a pesar sobre os negócios. Os resultados mais abrangentes da crise econômica na Europa criam uma forte tensão no mercado, que preocupa-se agora com a possibilidade de um contágio com economias europeias maiores, como a da Itália, por exemplo. Com isso, as principais bolsas de valores ao redor do mundo operam em queda nesta quarta-feira. 

              Os investidores vêm se deparando com soluções pouco ou nada substanciais para os problemas que se agravam a cada dia. Três dias após a liberação de um total de 100 bilhões de euros em recursos para a recapitalização do sistema bancário da Espanha, a agência de classificação de risco Fitch rebaixou mais de 18 bancos do país. 

Outro foco são as eleições presidenciais que acontecem na Grécia no próximo domingo e que ameaçam a permanência do país na Zona do Euro e a continuidade dos acordos já firmados sobre os pacotes de ajuda financeira destinados à economia grega. 

Tantas dúvidas seguem aumentando a aversão ao risco e estimulando uma fuga dos fundos de investimento de ativos mais arriscados, como commodities. A relação do mercado financeiro com as commodities agrícolas tem se estreitado bastante e permitindo consecutivas sessões marcadas por uma correção de preços apesar dos fundamentos positivos. 

Analistas afirmam que a crise na União Europeia vem se aprofundando nos últimos dias por conta da falta de intervenção dos líderes do bloco, Alemanha e França. O jornal O Estado de S. Paulo informou hoje que nos bastidores, sabe-se que a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande, negociam reformas na governança europeia, mas desde o resgate da Espanha nenhum comentário sobre as propostas na mesa foi feito. "A situação da Espanha, por exemplo, é pior do que a da última semana", avaliou Nordine Naam, analista do banco francês de investimentos Naxitis.

Com informações do Estadão. 
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Monsanto: Decisão do STJ estende suspensão da cobrança de royalties para todo o Brasil


        O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) estendeu nessa terça-feira (12) a abrangência da eficácia da sentença que suspende a cobrança de royalties sobre a comercialização da safra de soja transgênica cultivada com base na tecnologia RR para todos os produtores do Brasil. 

Segundo Neri Perin, um dos advogados dos sindicatos rurais do Rio Grande do Sul que lideraram a ação contra a multinacional, o juíz deu como legítima a ação coletiva e considerou que não se trata de um direito restrito, mas sim um direito público. "A Monsanto não pode mais cobrar, e isso agora é direito de todos os produtores brasileiros. Além disso, o juíz ainda sentenciou que a empresa devolva o dinheiro das cobranças anteriores", ratificou Perin. 

A demanda segue a tramitação, retornando para a 5ª Câmara Cível do Estado do Rio Grande do Sul para a decisão da questão de mérito. Diante disso, em seu posicionamento sobre a sentença do STJ, a Monsanto afirma que "essa decisão do STJ em nada altera o mérito da questão pois apenas estabelece a abrangência nacional de futura decisão de mérito da ação que ainda tramita perante o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS)".
A multinacional afirma ainda que enquanto durar o andamento da ação e nada for decidido sobre o mérito da questão, a cobrança dos royalties continua funcionando normalmente. 

Veja abaixo a íntegra do comunicado da Monsanto:

COMUNICADO SOBRE A DECISÃO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) – ABRANGÊNCIA DA AÇÃO

            Em relação à decisão de 12/06/12 da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, sobre a abrangência da ação movida por alguns sindicatos do Rio Grande do Sul contra o pagamento de royalties pelo uso da tecnologia Roundup Ready® na soja, a Monsanto informa que essa decisão do STJ em nada altera o mérito da questão pois apenas estabelece a abrangência nacional de futura decisão de mérito da ação que ainda tramita perante o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS).

A Monsanto mantém, como sempre, o respeito e a confiança no sistema Judiciário brasileiro.

Enquanto durar o andamento da ação e não houver uma decisão definitiva da Justiça sobre o mérito, o sistema de cobrança de royalty pelo uso da tecnologia Roundup Ready® da Monsanto continuará funcionando normalmente com base nas garantias legais estabelecidas.

O pagamento dos royalties é a forma pela qual a Monsanto é remunerada pelos investimentos realizados para o desenvolvimento da tecnologia para soja. Há duas formas de fazer esse pagamento e o agricultor pode escolher entre uma delas. Esses royalties podem ser pagos no momento da compra das sementes ou quando da entrega dos grãos em um dos armazéns cadastrados. Hoje, a maior parte dos sojicultores brasileiros prefere pagar os royalties no momento da compra da semente e os demais produtores pagam na entrega dos grãos. Essas opções também são válidas para aqueles que preferem guardar (ou “salvar”) sementes da safra anterior.

O sistema tem desempenhado um importante papel, ajudando a fomentar novos investimentos na sojicultura brasileira. Esse sistema permitiu que a Monsanto e outros participantes do setor agrícola lançassem novas tecnologias no Brasil, bem como garantiu que o valor gerado por esses produtos fosse compartilhado com agricultores, sementeiros, multiplicadores, cerealistas e exportadores, entre outros.
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Necessidades e exigências ambientais devem ser seguidas com rigor, aconselha especialista

        A chegada dos imigrantes italianos e alemães, que ajudaram a colonizar o Rio Grande do Sul, foi lembrada pelo engenheiro agrônomo e Mestre em Integração Latino Americana Luíz Ataídes Jacobsen na primeira palestra desta terça, dia 12, do 27º Seminário da Cooplantio, em Gramado (RS). Jacobsen falou sobre Legislação Ambiental e Agricultura e disse que o tema preocupa e angustia os produtores rurais.
– Cada um de nós tem uma percepção distinta das questões ambientais e não podemos ignorar todo um processo histórico que tivemos – afirmou.
       Os imigrantes tiveram que lutar contra a natureza para sobreviver. Até em tempos mais recentes, com o processo migratório que houve do Rio Grande do Sul para o oeste de Santa Catarina e do Paraná, muitas dificuldades foram encontradas. Jacobsen, que também é assistente técnico da Emater/RS, avalia que a sociedade atual exige um respeito muito maior com a natureza.
– A própria organização mundial de comércio estabelece possibilidades de medidas técnicas visando a proteção do meio ambiente e o consumidor está exigindo também, como nós estamos vendo, chamadas em toda a mídia, sobre responsabilidade social e responsabilidade ambiental – analisa.
Segundo o palestrante, o Código Florestal não impossibilita a transformação de áreas de floresta em áreas para agricultura, mas limita e estabelece parâmetros para isso.  Para ele, a tecnologia é um diferencial dos tempos atuais, que permite a preservação.
– Existem, hoje, necessidades e exigências ambientais muito mais importantes e que devem ser seguidas com muito mais rigor, muito mais atenção do que foi em tempos passados. Agora, também, não se pode levar para um exagero de impedir que se produza – acredita.
Jacobsen terminou a apresentação dizendo que é preciso levar em conta alguns aspectos fundamentais para a produção rural, como a demanda do mercado e a remuneração e do produtor.
– O produtor precisa ganhar, ele precisa ter qualidade de vida. Mas todos nós precisamos de um sistema de produção que seja o mais amigável possível ao meio ambiente – concluiu.

CANAL RURAL