segunda-feira, 14 de maio de 2012

USDA: Embarques semanais de soja e trigo dos EUA superam expectativas.

Estoques finais de soja são os menores dos últimos dois anos: De acordo com a Scot Consultoria, menor produtividade resultou em oferta 11,5% menor.

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou nesta segunda-feira seu relatório de inspeções de exportações. Os embarques norte-americanos de soja somaram 552,8 mil toneladas na semana encerrada no último dia 10 e ficaram acima das expectativas do mercado, que variavam de 408,2 mil a 544,3 mil toneladas. O volume foi bem maior do que o registrado na semana anterior, de 291,6 mil toneladas. No caso do milho, os embarques somaram 680,8 mil toneladas ante o esperado de 711,2 mil a 839,2 mil toneladas esperadas pelo mercado. Na semana anterior, foram embarcadas 752,1 mil toneladas. Já os embarques semanais de trigo dos EUA totalizaram 762,2 mil toneladas, e também ficaram acima das expectativas, que iam de 517,1 mil a 653,2 mil toneladas. 
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Tensão no financeiro pressiona futuros da soja em Chicago.


A segunda-feira é de tensão no mercado financeiro. O mau humor e a extrema aversão ao risco tomaram conta dos negócios hoje, provocando um forte recuo de importantes commodities e das principais bolsas de valores ao redor do mundo, e aproximando o dólar, no Brasil, dos R$ 2. 
A pressão mais forte vem da crise, agora predominantemente política, na Grécia, onde se busca um novo governo de coalizão. Segundo uma matéria do site do jornal Valor Econômico, integrantes do Banco Central Europeu já falam explicitamente na possibilidade de o país deixar a zona do euro. 
Além disso, dados atualizados mostram que a produção industrial da Zona do Euro recuou 0,3% em março, e 0,4% em toda a União Europeia em relação ao mês anterior. Os dados negativos contribuem para o quadro negativo e estimulam a aversão e o desempenho ruim dos mercados.  Paralelamente, a Alemanha e a Espanha também não trazem boas notícias. A agência de classificação de risco Moody's alertou para um possível aumento do endividamente espanhol por conta da situação delicada dos bancos. Já em território alemão, as preocupações são com o fato do partido de Angela Merkel ter perdido as eleições em um importante estado. 
Diante desse quadro de incertezas e temores, a soja registra um dia bastante negativo na Bolsa de Chicago. No pregão noturno de hoje, a oleaginosa chegou a perder mais de 25 pontos e estendeu o recuo para a sessão regular. Por volta das 13h50 (horário de Brasília), o vencimento julho era cotado a US$ 13,82, perdendo 11,50 pontos. O contrato maio operava a US$ 12,77, perdendo 16,75 pontos. 
O mercado internacional da soja sofre esse contágio da turbulência do financeiro, que se mostra bastante latente nesta segunda-feira. Os investidores estão bastante avessos ao risco, deixando suas posições em ativos tão voláteis, como as commodities agrícolas, e migrando para investimentos mais seguros, como o dólar. Hoje, a moeda norte-americana exibe um firme avanço, se aproximando dos R$ 2. 
Como explica o analista de mercado Flávio França, da agência Safras & Mercado, o que se observa hoje é uma fuga de investidores, de especuladores, principalmente de soja. Isso acontece já que a oleaginosa vinha mantendo um posicionamento especulativo maior do que milho e trigo. "O movimento agora é vender soja e comprar milho e trigo, em operações de spread. E é difícil a soja continuar em alta ", afirma. 
Outro fator que já começa a exercer alguma pressão no mercado da soja são as expectativas para a safra 2012/13 dos Estados Unidos. França afirma que "sem nenhum problema de clima nos EUA, é bem provável que os picos de preços da soja já tenham sido atingidos". 
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Michel Teló lidera o ranking dos shows mais caros do país

Ao analisar o cachê dos 20 artistas mais populares do país, a Folha de São Paulo constatou que Michel Teló tem o show mais caro do Brasil.
De acordo com a publicação, o preço de um show inclui variáveis como a popularidade do artista na mídia e hits emplacados em novelas da Globo ou nas rádios do país. O tempo de carreira também influencia no valor.
Resultado: Michel Teló lidera o ranking com um show estimado em R$ 350 mil. Logo depois, aparece Fernando & Sorocaba, Paula Fernandes e Thiaguinho.
Detalhe: estima-se que os artistas fiquem com 30% ou 40% do valor total de cada show.
"Medalhões" como Roberto Carlos e Ivete Sangalo não foram incluídos na lista devido ao contrato com a Globo, o que traria enorme variação e escala.
Confira a lista dos 20 shows mais caros do país:
1. Michel Teló - R$ 350 mil
2. Fernando & Sorocaba - R$ 350 mil
3. Paula Fernandes - R$ 350 mil
4. Thiaguinho - R$ 300 mil
5. Luan Santana - R$ 300 mil
6. Gusttavo Lima - R$ 300 mil
7. Victor & Leo - R$ 180 mil
8. João Neto & Frederico - R$ 160 mil
9. César Menotti & Fabiano - R$ 150 mil
10. Bruno & Marrone - R$ 150 mil
11. Chitãozinho & Xororó - R$ 150 mil
12. Zezé di Camargo & Luciano - R$ 150 mil
13. Edson & Hudson - R$ 130 mil
14. Jota Quest - R$ 130 mil
15. Lulu Santos - R$ 120 mil
16. Marcos & Belutti - R$ 120 mil
17. Skank - R$ 110 mil
18. Paralamas do Sucesso - R$ 80 mil a R$ 100 mil
19. Milionário & José Rico - R$ 85 mil
20. Belo - R$ 80 mil

José Maria Marin decretou o fim de Ronaldinho Gaúcho na seleção.


Tanto na Olimpíada como na Copa do Mundo de 2014.
Ao assumir o cargo de presidente da CBF, ele já tinha isso em mente.
Não queria ver o jogador privilegiado, encostado na ponta esquerda.
Acompanhar o time correndo e ele esperando a bola.

Safra de trigo da Austrália deve cair.


Produção deve ser menor dos últimos três anos, com 25 milhões de toneladas

4,5millhões a menos que o ano passado e sendo que a Austrália consome apenas cerca de 6 milhões de toneladas de trigo por ano, umas boa noticia para os triticultores que estão iniciando a semeadura do trigo.

Estudos buscam melhoraria na eficiência alimentar de bovinos de corte


De acordo com pesquisa da Universidade de São Paulo, animais mais eficientes possuem menos gordura entremeada na carne.
Entre os diversos índices de eficiência alimentar, o consumo alimentar residual tem sido o mais estudado e o mais discutido como critério de seleção de animais. Programas de melhoramento genético de bovinos de corte de países como Austrália, Canadá e Estados Unidos e mais recentemente o Brasil tem considerado o seu uso.
Porém, duas teses recém defendidas na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), demonstraram que os animais mais eficientes conforme o índice possuem menos gordura entremeada na carne. Segundo a pesquisadora da Esalq, Michele Lopes do Nascimento, isto indica que a seleção genética dos animais por este índice de eficiência pode ter impactos negativos sobre a qualidade da carne.
– Então quando selecionar esses animais eficientes e eles deixam de ter essa característica que é muito bem aceita no mercado, isso é um ponto negativo da seleção. Então basicamente esse é um dos resultados mais recentes que a gente tem e que faz a gente pensar se realmente se deve utilizar esse índice ou não – afirma.
Os resultados das duas teses sugerem que 30% da variação observada para este índice de eficiência são explicados pela produção de carne mais magra. Melhorar a eficiência do rebanho é muito importante para reduzir o custo de produção e impacto ambiental da atividade, mas se houver prejuízo na qualidade e aceitação da carne pelos consumidores isto se torna muito perigoso. A pesquisadora da Esalq afirma que hoje a pecuária tem que ser uma atividade empresarial e a eficiência alimentar é uma vertente desse contexto.
– Na hora em que se tenta manter a eficiência como um todo, com controle, com pesagens dos animais, você precisa saber quanto seus animais estão ganhando, quanto eles consomem, quanto eles te custam, se aquela matriz que está no seu rebanho está dando lucro, ela está sendo eficiente, se tem controle dela. Então acho que a eficiência no sentido global é a palavra que deve ficar na cabeceira de todo o produtor – salienta.
Outra conclusão importante destas duas teses é que seria possível desenvolver duas linhagens genéticas distintas. Uma para produção de carne de qualidade e outra para produção de carne de forma mais eficiente, que seria mais magra.
RÁDIO GAÚCHA

Proposta prevê regularização ambiental de propriedades rurais em APPs


Projeto da Câmara dos Deputados, que seria avaliado paralelamente ao novo Código Florestal, ainda não entrou em tramitação
Texto alternativo apresentado por deputados busca normatizar pontos considerados inconsistentes no novo Código Florestal
Tramita na Câmara dos Deputados uma proposta que prevê a regularização ambiental de propriedades rurais e autoriza atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural consolidadas até 22 de julho de 2008 em áreas de preservação permanente (APPs). O projeto cria condições para recuperação, conservação e utilização dessas áreas em imóveis rurais de até quatro módulos fiscais.
Os deputados Bohn Gass (PT-RS) e Sibá Machado (PT-AC), autores da proposta, argumentam que o novo Código Florestal, aprovado pela Câmara em abril de 2012, não normatiza devidamente esses pontos. Para eles, o projeto é direcionado à maioria dos proprietários rurais brasileiros, responsáveis por 70% de todo o alimento produzido no Brasil.
O texto prevê que a União terá até dois anos, após a publicação da nova lei, para implantar os programas de regularização ambiental (PRAs) nas áreas consolidadas até 2008. As normas serão gerais, cabendo aos Estados e ao Distrito Federal detalhá-las conforme as características territoriais.
A inscrição do imóvel rural no Cadastro Ambiental Rural (CAR) será obrigatória para a adesão ao PRA e deverá ser feita até dois anos após a implantação do programa. A fim de garantir a segurança jurídica da nova lei, será exigida ainda a assinatura de um termo de compromisso e de ajustamento de conduta.
A assinatura nos prazos estabelecidos livrará o proprietário das sanções previstas para desmatamentos feitos até julho de 2008. Cumprida as regras do PRA, as multas serão convertidas em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente.
A existência das atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e turismo rural nas APPs deverá ser informada no CAR para fins de monitoramento. Nesses casos, será exigida a adoção de técnicas de conservação do solo e da água. Não serão permitidas atividades consolidadas nas APPs de imóveis inseridos nos limites de unidades de conservação de proteção integral criadas até a promulgação da lei.
Recomposição
Será obrigatória a recomposição de faixas ao longo de rios, da seguinte forma:

- cursos de largura de até cinco metros, recomposição de cinco metros;
- cursos de largura entre cinco metros e 10 metros, recomposição de 7,5 metros;
- cursos de largura superior a 10 metros, recomposição igual à metade da largura, sendo o mínimo de 15 metros e o máximo de 100 metros.
No entorno de nascentes e olhos d´água, a recomposição deverá ter raio mínimo de 30 metros. O projeto garante que a recomposição das faixas juntamente com as áreas das demais APPs do imóvel não ultrapassará o limite da reserva legal estabelecido para a propriedade. Essa recomposição poderá ser feita por meio da regeneração natural de espécies nativas conjugada ou não com o plantio também de espécies nativas.
Propriedades maiores
A recomposição de faixas de 15 metros, contados da borda da calha do leito regular, será obrigatória no caso de imóveis com mais de quatro módulos fiscais com áreas consolidadas em torno de rios com menos de 10 metros de largura.
Para rios com largura superior a 10 metros, a recomposição observará critérios definidos pelos conselhos estaduais de meio ambiente, respeitado o limite correspondente à metade da largura do curso d’água e observado o mínimo de 30 metros e o máximo de 100 metros.
Incentivo
A proposta admite ainda a manutenção de residências e da infraestrutura associada às atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural. A condição é que elas não estejam em área de risco de erosão e de inundações e sejam observados critérios de conservação do solo e da água.
O texto também estabelece condições especiais de apoio à recuperação ambiental das pequenas propriedades por meio de acesso ao crédito rural, aos mercados institucionais, ao pagamento dos serviços ambientais e à geração de tecnologias agropecuárias apropriadas para unidades familiares.
Para a área urbana, o texto propõe instrumentos para as regularizações fundiárias de interesse social e específico em APPs. O projeto de regularização deverá incluir estudo que demonstre a melhoria das condições ambientais.
Tramitação
O projeto será analisado pelas comissões da Câmara.
RURALBR COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA CÂMARA