sábado, 14 de julho de 2012

Sucessão Familiar é tema do programa A Voz do Campo amanhã em Panambi/RS


Um dos temas mais debatidos e de interesse dos empresários rurais hoje é a “Sucessão Familiar”, o programa A Voz do Campo de Panambi (RS) estará debatendo o assunto neste sábado 14/07 ás 8h da manhã.


           A Voz do Campo é um programa de rádio interativo e itinerante, onde a participação do produtor rural é um diferencial a outros programas. É transmitido todos os sábados, ao vivo, através de quatro emissoras de rádio do Rio Grande do Sul, Panambi, Santiago, Santo Ângelo e Santo Augusto.

           O programa com apresentação de Marcelo Brum entrevistará o Consultor da Empresa Safras & Cifras, Sandro Elias, além de contar também com a participação de Alexandre Van Ass e Adriane Costa Beber, produtores rurais e clientes da Safras & Cifras, para conversar sobre o tema.

Acompanhe a transmissão pelo site www.sorrisofm.com.br. e acesse mais informações pelo blog http://programaavozdocampo.blogspot.com.br

Ministro da Agricultura anuncia prorrogação das dívidas para arrozeiros


Com a nova data, vencimento será em 31 de outubro
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, anunciou o adiamento do vencimento das dívidas de custeio dos produtores de arroz de todo país de 30 de julho para 31 de outubro deste ano. A divulgação da medida foi nesta sexta, dia 13, durante reunião na Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) com produtores do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
Mendes Ribeiro lembrou o compromisso assumido com parlamentares e lideranças de que trataria do assunto logo após o anúncio do Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013.
– Além de estarmos cumprindo com o combinado, estamos nos antecipando sobre os problemas. Queremos tranquilidade para trabalharmos em medidas de longo prazo para o setor – destacou.
O ministro também comentou os últimos anúncios, como o Plano Safra 2012/2013, o pacote emergencial de medidas para os suinocultores e, agora, o adiamento das dívidas.
– Isso só mostra que estamos absolutamente atentos às necessidades e dificuldades do setor e agindo com rapidez – afirmou.
O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Caio Rocha, detalhou a medida e acrescentou que é preciso que o setor reconheça o esforço que o governo vem fazendo para atender às demandas dos produtores.
– Essa pauta está no Mapa há mais de quatro anos e esperamos terminar 2012 com este assunto resolvido – reiterou Rocha.
Mendes Ribeiro assegurou aos presentes que o estudo equalizador das dívidas dos produtores estará no projeto de regionalização, que será lançado no final de agosto.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Morte de bovinos no Rio Grande do Sul foi provocada por bactéria



Resultado foi divulgado nesta sexta pela Universidade de      
Cruz Alta
A morte de 54 bovinos registrada em junho em uma propriedade do município de Entre-Ijuís, no Rio Grande do Sul, foi provocada por uma bactéria. O resultado dos exames foi divulgado nesta sexta, dia 13, pela Universidade de Cruz Alta, no noroeste do Estado.

O laboratório da universidade apontou que das 14 variações do microorganismo, duas são responsáveis pela doença chamada carbúnculo. Com a morte dos animais, o proprietário da fazenda teve um prejuízo de aproximadamente R$ 100 mil.
CANAL RURAL

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Relatório propõe estratégias para o seguro rural

Após cinco meses de levantamento de dados, o resultado de um estudo sobre a importância do seguro rural na economia brasileira foi divulgado na última terça-feira, no sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. O trabalho foi elaborado pela empresa de consultoria MBAgro a pedido da Comissão Temática de Seguro Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A agricultura é responsável por sustentar, desde 2001, o superávit da balança comercial brasileira. Em 2011, o saldo das exportações agrícolas de US$ 77,5 bilhões segurou o saldo comercial do País, de US$ 30 bilhões. Os números mostram a importância de garantir aos produtores uma política de mitigação de risco, sendo o seguro agrícola a principal forma de assegurar a estabilidade de renda.

O relatório – que leva em conta fatores de risco de produção e financeiro – apresenta propostas para a criação de um mercado de seguro agrícola eficiente, amplo, robusto e duradouro. Parte das ações é de caráter imediato, sendo as demais de garantias de sustentação a essa etapa e com fins de diminuir os gastos do Governo. “Uma carteira maior de seguro rural dilui significativamente o risco entre culturas, regiões, produtores. Isso cria um ciclo virtuoso que permite reduzir o valor do prêmio o que por sua vez atrai mais produtores, elevando a carteira e diminuindo o risco percebido”, explicou o coordenador do estudo, Alexandre Mendonça.

As proposições sugerem especialmente planejar a longo prazo (mínimo de cinco anos) e garantir recursos ao programa de subvenção do Prêmio Seguro Agrícola. Outras ações incluem criar um banco de dados com informações dos produtores e da matriz de risco, formar uma comissão de acompanhamento ao programa de subvenção, tornar gradativamente obrigatório o seguro agrícola nas operações de crédito, garantir benefícios aos produtores rurais como estímulo para desenvolver boas práticas agrícolas, negociar a subvenção complementar de estados e municípios, considerar necessidades regionais e reservar um fundo de reparação às seguradoras.

Recursos
A pesquisa ainda aponta o montante necessário para subvencionar o prêmio de seguro para os principais cultivos da agricultura brasileira, como a soja e o milho. A estimativa combina dados efetivos da subvenção e do prêmio do seguro rural de 2010 com as áreas plantadas em 2009/10 (segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE). Em 59,645 milhões de hectares, o prêmio total calculado seria de R$ 4,076 bilhões. O valor é inferior ao total da diminuição de receitas para uma perda de safra na ordem de 10%, cenário no qual o Governo deixaria de arrecadar R$ 5 bilhões, segundo a estimativa do relatório.

Em 2011, mais de 18% da área agrícola brasileira tinha algum mecanismo de proteção, atendendo 1,55 milhão de produtores. Nos Estados Unidos, por exemplo, a cobertura contra perdas de produção por problemas climáticos é de 80%.

A apresentação foi feita para representantes dos ministérios da Fazenda, Planejamento, Agricultura, Casa Civil, Desenvolvimento Agrário, além de Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Banco Central, Superintendência de Seguros Privados (Susep) e representantes dos produtores rurais e seguradoras.

Política Nacional da Irrigação já está tramitando no Senado Federal

O deputado federal Afonso Hamm (PP-RS) esteve reunido na tarde dessa terça-feira, dia 10, com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra. A audiência foi para detalhar sobre as próximas etapas do Projeto de Lei que dispõe sobre a Política Nacional de Irrigação e que a partir desta semana começou a tramitar no Senado Federal.

O texto aprovado é um substitutivo de autoria do deputado Afonso Hamm ao Projeto de Lei 6381/05. Hamm foi relator na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e no plenário da Câmara dos Deputados. A Política Nacional de Irrigação visa incentivar a ampliação da área irrigada e aumentar a produtividade agrícola.

A proposta, de origem do Senado, foi aprovada por unanimidade no dia 27 de junho, no plenário. Hamm apresentou o substitutivo com as definições apontadas nas audiências públicas que promoveu em diversas regiões do país. No Senado Federal, o PL passará pelas Comissões de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor, Fiscalização e Controle; de Serviços de Infraestrutura e a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária.

Também participaram da reunião o Secretário Nacional de Irrigação, Ramon Rodrigues; chefe de gabinete do Ministro, Wagner Augusto Maciel e o assessor parlamentar do Ministério, Edison Douglas Veras.

Agrolink com informações de assessoria

USDA reduz produção e produtividade da soja e do milho dos EUA

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou nesta quarta-feira (11) seu novo relatório de oferta e demanda reduzindo drasticamente suas estimativas para as safras de soja e milho do país, bem como a produtividade das lavouras norte-americanas de ambas as culturas. 

A safra 2012/13 de milho foi reduzida de 375,7 milhões de toneladas estimadas em junho para 329,4 milhões de toneladas. Na safra 2011/12, a colheita foi de 313,9 milhões de toneladas. 

Já a estimativa para a produção de soja caiu de 87,2 milhões para 83 milhões de toneladas. A safra 2011/12 foi de 83,2 milhões de toneladas. 

Produtividade - Comprometida pelo calor excessivo e pela falta de chuvas, a projeção do USDA para a produtividade do milho caiu de 173,6 sacas por hectare para 152,7 sacas. O esperado pelo mercado era um rendimento de 161,2 sacas/ha. 

No caso da soja, a estimativa para a produtividade veio em 45,4 sacas por hectare ante as 49,2 sacas estimadas em junho. A projeção do mercado era de 47,4 sacas. 
 
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Soja: Cotações seguem em patamares recordes


          Os preços externo e interno da soja seguem registrando patamares recordes. Nos Estados Unidos, o clima desfavorável às lavouras tem elevado os valores do grão na Bolsa de Chicago (CME/CBOT). Com isso, os preços internacionais da soja já se aproximam dos recordes observados em 2008, enquanto os de farelo já atingiram novos patamares recordes. No Brasil, pesquisadores do Cepea indicam que os preços regionais estão se aproximando da paridade para exportação, fator que incentiva o vendedor a ter preferência por negociar no físico brasileiro. Mesmo assim, a oferta de soja está escassa, o que tem influenciado as indústrias a importarem soja de países vizinhos.
Fonte: Cepea

USDA: Embarques semanais de soja acima das expectativas nos EUA

            O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou nesta segunda-feira (9), seu relatório de inspeções de exportações. Os embarques semanais norte-americanos de soja totalizaram, na semana encerrada no dia 5 de julho, 514,5 mil toneladas e ficaram acima das expectativas do mercado, que variavam de 272,2 mil a 408,2 mil toneladas. 

No caso do milho, os embarques dos EUA somaram 580,3 mil toneladas frente as expectativas que eram de 482,6 mil a 635 mil toneladas. 

            Ao contrário de milho e soja, os embarques semanais de trigo ficaram aquém do esperado pelo mercado e somaram 405,5 mil toneladas. As projeções variavam entre 462,7 mil e 626 mil toneladas. 
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

domingo, 8 de julho de 2012

Próximo trimestre será de chuvas regulares no Rio Grande do Sul



            O volume de chuvas previsto para os próximos três meses deve ficar dentro da média no Rio Grande do Sul. A informação foi divulgada na última quinta, dia 5, em Porto Alegre, durante reunião do Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado do Rio Grande do Sul (Copaaergs), composto por representantes da Emater/RS-Ascar, do Centro Estadual de Meteorologia (Cemetrs), do Instituto Rio-grandense do Arroz (Irga) e do 8º Distrito de Meteorologia.             

            De acordo com o
 boletim divulgado, o fenômeno La Niña está se encaminhando para o final, favorecendo uma maior regularidade das chuvas nos meses de julho, agosto e setembro.   

            – A tendência daqui para frente, após um longo período de estiagem, é que o volume de chuvas se normalize em todas as regiões do Estado – destaca Flávio Varone, meteorologista da Fepagro.
             

            Em relação às temperaturas mínimas do ar, a previsão para o mês de julho é de valores médios abaixo do padrão climatológico no oeste e noroeste do Estado e dentro do padrão nas demais regiões. Em agosto, ficarão dentro da normalidade em todas as regiões. Já no mês de setembro, as temperaturas devem ficar acima do padrão climatológico no norte do Estado e dentro do padrão nas demais regiões.

            – Como ocorre normalmente no inverno, teremos períodos com grande alternância de temperaturas – afirma Varone.   
 
 
            Ainda conforme o boletim, no mês de julho, as temperaturas máximas ficarão abaixo do padrão climatológico em todo o Estado; em agosto, abaixo nas regiões noroeste e norte do Estado; e em setembro, deverão predominar temperaturas dentro do padrão em todas as regiões do Estado.
       

O
 boletim traz ainda recomendações técnicas para os agricultores gaúchos. Entre as orientações gerais, os integrantes do Conselho salientaram que os produtores devem observar as práticas de rotação de culturas no sistema de produção e, em áreas não cultivadas, manter a cobertura do solo, além de aproveitar o período de inverno para armazenar água. 

            O documento também prevê orientações específicas para as culturas do arroz, milho, feijão, soja, hortaliças, fruticultura e forrageiras. O gerente técnico da Emater/RS-Ascar, Dulphe Pinheiro Machado Neto, destaca que os produtores de milho devem antecipar o máximo possível a semeadura das lavouras, caso sejam planejadas duas safras.
RURALBR, COM INFORMAÇÕES DA EMATER

Para onde vai a soja? Especialistas discutem tendências e desafios



A alta cotação da soja nos últimos anos transformou a oleaginosa na principal cultura brasileira, com uma área que corresponde a 49% do cultivo de grãos no país. Principal geradora de divisas cambiais com as exportações, a soja brasileira deverá representar 40% do comércio mundial do grão e 73% do óleo de soja até 2019. Este cenário de crescimento traz desafios e oportunidades ao agronegócio soja, temática que vai orientar as discussões no Seminário Técnico, que acontece dia 24/07, na Embrapa Trigo (Passo Fundo, RS), como parte da programação da 39ª Reunião de Pesquisa de Soja da Região Sul.

A cotação da soja fechou em R$ 60,00 a saca no mês de junho, uma valorização de 75% em relação ao ano passado. São estes números que sustentam as projeções do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) de que a área plantada com soja deverá crescer 4,8 milhões de hectares nos próximos dez anos. As tendências para o mercado de soja são tema da palestra com o analista da Safras&Mercado, Flávio Roberto de França Junior.

            Além do mercado internacional, a produção deverá atender ao consumo crescente de alimentos à base de soja, na demanda por produtos diferenciados que adicionem diversidade à dieta dos brasileiros. Segundo a Embrapa, o aumento no nível educacional e consequente maior poder aquisitivo da população vai aumentar a demanda por alimentos protéicos e produtos de melhor qualidade. “O consumo de alimentos de soja popularizou-se nos anos 90, com a divulgação de resultados científicos sobre os efeitos da soja na saúde humana. A limitação no uso da soja era o sabor ruim, resultado das enzimas lipoxigenases que compõem o grão. O problema foi resolvido pela pesquisa, que desenvolveu cultivares de soja com melhor sabor, facilitando o processamento e a obtenção de produto de menor custo”, avalia a pesquisadora da Embrapa Trigo, Mercedes Carrão Panizzi. Os produtos de soja mais populares no mercado brasileiro são as bebidas, como leite e sucos, mas já podem ser encontrados pães, salgadinhos, massas, além de produtos congelados na linha "diet", por não apresentar colesterol. A tendência agora é o consumo de grãos in natura, como a soja hortaliça.

            O aumento da produção e o crescimento de novos nichos de mercado exige maior controle em todas as etapas do complexo agroindustrial da soja.     Um dos cuidados é com o tratamento das sementes, tecnologia utilizada em 95% da área plantada. De acordo com o pesquisador da Embrapa Soja, Ademir Assis Henning, com a valorização da soja, o produtor tem exagerado na diversidade de defensivos colocados na semente: “São fungicidas, inseticidas, nematicidas, enraizadores, micronutrientes, inoculantes e tantas misturas que podem exceder o volume da calda e afetar a germinação da semente”, alerta Henning, explicando que o fundamental é fazer o tratamento inteligente, utilizando sempre o fungicida de contato mais o fungicida sistêmico para proteger a semente no solo e evitar a introdução de novos fungos, além de considerar o histórico da área. “Para que usar nematicida se não há histórico de ocorrência de nematoides na área, ou usar inseticida se não ocorrem corós ou lagarta elasmo, por exemplo? Para o pesquisador, essencial mesmo é utilizar o fungicida sistêmico e de contato para proteger a semente no solo caso haja falta de umidade após a semeadura por até 30 dias ou mais, dependendo das condições climáticas.     

Outro problema que tem sido levantado no agronegócio da soja é o descarte de sementes tratadas e as restrições para evitar que chegue ao mercado consumidor de grãos. “Muitas cooperativas já entregam as sementes tratadas, prontas para o produtor, com a recomendação de descartar, através do aterramento, as sobras. Como não há controle por parte do vendedor, o risco é que a semente acabe armazenada e comercializada mais tarde junto com a safra de grãos ou utilizada para ração ainda com resíduos químicos”, explica Ademir Assis Henning. 

            A programação completa da 39ª Reunião de Pesquisa de Soja da Região Sul e Seminário Técnico de Soja está disponível no site da Embrapa Trigo, em www.cnpt.embrapa.br. Informações através do e-mailreuniaosoja2012@cnpt.embrapa.br.
corresponde a 49% do cultivo de grãos no país

Agrolink com informações de assessoria