sábado, 12 de maio de 2012

Noticias.

  • Segundo pesquisa os traficantes são 24% dos presidiários brasileiros e quando levantado o dado só mulheres.
  • 24% dos acidentes ocorridos nas rodoviárias Brasileiras acontecem no sábado. 

http://programadojo.globo.com/platb/programa/category/entrevista/page/2/

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Subcomissão da Câmara adia votação de proposta sobre compra de terras por estrangeiros


Essa votação, não pode ser mais adiada, pois enquanto a Câmara dos Deputados fica adiando, estrangeiros estão comprando grandes áreas em na ideia de torna o Brasil em suas fazendas. Temos que nós proteger o quanto antes.

Justiça determina fim da cobrança do Funrural a associados da Aprosoja


O Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região deu ganho de causa nesta quarta-feira (8) ao Recurso de Apelação da Aprosoja, que questionava a constitucionalidade da cobrança do Fundo de Assistência ao Produtor Rural (Funrural). O TRF ainda determinou a restituição dos valores pagos a partir de 2005. “É uma vitória para a entidade e para todos os produtores rurais”, disse o presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro.

A decisão é de mérito e, portanto, só pode ser modificada pelo Supremo Tribunal Federal. Com essa decisão, os produtores associados à Aprosoja não terão descontados os 2,1% incidentes sobre o valor bruto da comercialização de seu produto no momento da venda de sua safra e ainda podem solicitar ao governo o ressarcimento do que já foi pago.

Trâmite – A Aprosoja já vem lutando por esta decisão há alguns anos. Em 2010, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a inconstitucionalidade da cobrança desta contribuição social, mas a decisão somente produziu efeitos para as partes daquele processo (produtores rurais do Paraná). Com isso, a entidade entendeu que seria o momento de ajuizar uma ação própria com pedido de liminar, tendo como objetivo a possibilidade do produtor associado deixar de pagar a contribuição.

A liminar foi concedida e, mais tarde, caçada e julgada improcedente em primeira instância. O departamento jurídico da entidade recorreu dessa decisão ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. Agora, aguarda a publicação do acórdão para indicar uma ação aos produtores rurais associados.

O Funrural é uma contribuição social destinada a custear a seguridade (INSS) geral. Este tributo é cobrado sobre o resultado bruto da comercialização rural e descontado, pelo adquirente da produção, no momento da comercialização.

Fonte:APROSOJA

Rápidas

  • Rússia volta a ser principal cliente da carne suína brasileira em abril, diz Abipecs

  • Exportações já sentem efeito da alta do dólar, Dólar começou o ano cotado a R$ 1,73 e atualmente está sendo negociado a quase R$ 1,95. avalia MDIC.

  • Dólar chega ao maior nível em quase três anos com Grécia. Os receios crescentes de agravamento da crise europeia estão reduzindo o apetite por ativos de risco.

  • Juros para pessoa física atingem o menor nível desde 1995. Essa foi a terceira redução das taxas de juro médio, que chegou a 6,25% ao mês em abril.


  • Mercado do boi gordo sofre pressão de baixa, Os Preços de referência para animais abatidos registraram recuo em 11 de 31 praças analisadas pela empresa, aponta Scot Consultoria.


  • Fundação Pró-Sementes e UFPel iniciam turma de Mestrado em Sementes

  • Plano Safra traz poucos benefícios ao Sul do Brasil, dizem produtores. Os Produtores e entidades do setor dizem que reajuste do preço mínimo será insuficiente e restrito.

  • FUTEBOL: STF livra Grêmio de dívida de R$ 82,7 milhões com o Banco Central, Clube venceu em todas as instâncias até agora, garante o diretor jurídico Gustavo Pinheiro.

  • Fluminense envia ofício à Conmebol e questiona escalação de Oscar na Libertadores.Segundo clube carioca, a CBF já declarou que o meia não tem condições legais de jogo para esta quinta-feira. O Caxias que está de olho, pois cogita entrar com ação, por Oscar ter jogado o primeiro jogo da final do Gauchão.


Basf testa ferramenta voltada para agricultura global

A fabricante alemã de defensivos agrícolas Basf, que despende um quarto de seu faturamento (1,6 bilhão de euros) em pesquisa e desenvolvimento, fez o primeiro uso de sua nova tecnologia - uma ferramenta "para medir e avaliar a sustentabilidade na agricultura" - em duas propriedades rurais no Brasil. A AgBalance precisou de dois anos e cerca de dois milhões de euros para ser desenvolvida, na Alemanha, e daqui em diante deve ser aplicada em outros países, de acordo com o diretor-global de Sustentabilidade da companhia, Dirk Voeste.

O instrumento foi testado em duas grandes lavouras brasileiras: da produtora de commodities SLC Agrícola (soja, milho e algodão) e da usina sucroalcooleira Guarani, cujos relatórios foram apresentados ontem (8), em São Paulo. O vice-presidente para o Brasil da Basf, Maurício Russomanno, não quis comentar qual será o custo de implementação do projeto. O processo de análise no campo pode demorar de um a quatro anos, de acordo com outro executivo da companhia.

"O Brasil é um dos maiores mercados do mundo e certamente um dos que mais crescem. Para nós, é uma necessidade estarmos aqui, dando suporte ao agronegócio e à área de sustentabilidade", declarou Voeste ao DCI.

Nos números da Basf, o País compõe, ao lado de outros países da América do Sul, o Oriente Médio e a África, uma "região" responsável por movimentar, em 2011, 5,9 bilhões de euros em vendas (alta de 13%). E que obteve lucro de 471 milhões de euros.

Para este ano, no Brasil, a companhia mantém uma projeção de crescimento equivalente à superação das estimativas da Associação Nacional para a Difusão de Adubos (Anda) e da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef): algo acima de 5%.

Incluso na conta, o AgBalance consiste em um sistema destinado a avaliar, com base em 69 indicadores, aspectos sociais, econômicos e ambientais da produção rural. "Sustentabilidade não é só meio ambiente", frisou o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Corrêa Carvalho, o Caio, durante o evento de ontem. A ferramenta da Basf gera um relatório sobre as deficiências (sejam hídricas, relacionadas à poluição ou à mão de obra) da lavoura estudada, entre outros pontos.

A Alemanha já tem uma aplicação do AgBalance em andamento, segundo Voeste. Em seguida, o serviço será testado, nesta ordem, nos Estados Unidos, no Canadá, na França, na Índia e na China. "Esperamos obter o retorno do investimento [do AgBalance] nos próximos um ou dois anos, o mais tardar", disse Voeste.

Para representantes da Basf e do agronegócio, a nova ferramenta - reforçada pelo marketing - pode ser um marco para a qualidade de gestão da agropecuária nacional.

"É preciso que o agronegócio brasileiro esteja preparado para participar de processos de certificações, atendendo às exigências de boas práticas de gestão cobradas pelos países importadores", declarou o presidente mundial de Proteção de Cultivos - agrotóxicos - da Basf, Markus Heldt.

"Isso [o AgBalance] inaugura uma visão real e efetiva de que temos muito para desenvolver em gestão e na área de sustentabilidade", opinou Caio.

O relatório sobre a fazenda da SLC mostrou, por exemplo, que se a empresa reduzisse em 10% seu consumo de fertilizantes, seriam economizados, na fabricação dos insumos, 14,8 milhões de quilowatts - energia elétrica suficiente para abastecer, por um ano, mais de duas mil casas - e deixariam de ser emitidas 7,9 mil toneladas de CO2 (dióxido de carbono) - o mesmo que emitiria um caminhão de 14 toneladas ao dar 150 voltas no planeta.

Questionado sobre uma possível ameaça da criatura contra seu próprio criador (o AgBalance, ao sugerir redução no consumo de fertilizantes, estaria comprometendo as vendas da Basf), um dos executivos que estavam na apresentação de ontem respondeu: "É preciso ter clareza que o AgBalance é uma ferramenta. No caso da redução do uso de fertilizantes, nós não queremos que isso afete a rentabilidade da nossa empresa. Como se diz, empresa no vermelho não investe no verde. A ideia é maximizar o uso de fertilizantes."

A ferramenta também sugere economias como: substituir o modal de transporte de uma fazenda da rodovia para a ferrovia, a pretexto de reduzir os índices de poluição. Mas, atendo-se aos números de quanto seria essa redução, o instrumento não propõe solução alguma para a deficiência logística brasileira.

Secretaria firma parceria/RS para implementação do Mais Água, Mais Renda


A secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa) firmou, na tarde desta terça-feira (08), na Escola Superior de Cooperativismo, uma parceria com o Sistema Ocergs-Sescoop/RS, com o objetivo de implementar o programa Mais Água, Mais Renda. O termo de cooperação técnica foi assinado pelo secretário Luiz Fernando Mainardi e pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius.

O coordenador estadual do programa e secretário-adjunto da Agricultura, Claudio Fioreze, palestrou sobre o tema para técnicos de cooperativas e empregados do Sistema. Na opinião de Mainardi, a parceria será importante para difundir a proposta junto a um maior número de produtores, ampliando a sua capilaridade. "Precisamos convencer os produtores a fazer investimento em irrigação", justificou, lembrando que países como Chile e Israel há muito já tomaram esta iniciativa e vem obtendo excelentes resultados.

"A irrigação da lavoura do milho, por exemplo, é estratégica para o desenvolvimento do Estado, já que podemos ampliar a produtividade média de 60 para 200 sacos por hectare, garantindo a alimentação que precisamos para os suínos, aves e rebanho leiteiro, diminuindo a nossa dependência e reduzindo a evasão tributária que ocorre com a importação do produto", justificou Mainardi.

Segundo ele, o Rio Grande do Sul tem que aumentar os índices produtivos para que possa estar em sintonia com o Brasil, que deverá se consolidar como um dos grandes fornecedores mundial de alimentos. Já Fioreze, destacou o fato de que a cada dez anos o Estado enfrenta períodos de estiagens e que isso deixa os produtores inseguros.
O convênio : É voltado às cooperativas gaúchas dos ramos Agropecuário, Infraestrutura e Crédito, define as competências da Secretaria da Agricultura e do Sistema Ocergs-Sescoop/RS no Programa. A Seapa será responsável pela coordenação, administração e divulgação; pela promoção de parcerias e/ou convênios com instituições públicas e privadas; por informar sobre a disponibilidade de recursos para a contratação de operações com previsão de subvenção e por divulgar à Ocergs as informações necessárias para a elaboração e contratação de projetos de irrigação.

O Sistema Ocergs-Sescoop/RS, por sua vez, se comprometerá com a divulgação, acompanhamento e avaliação do Programa junto a dirigentes, técnicos e associados das cooperativas; informará a Seapa/RS sobre o andamento e evolução dos projetos e levará, através de suas publicações, cursos e eventos, orientação técnica a produtores integrados, de forma a incentivar o uso da irrigação por aspersão ou localizada. O desenvolvimento do Programa será avaliado em conjunto pelas cooperativas e pela Secretaria, permitindo o planejamento de ações de curto, médio e longo prazo.
O Programa: Coordenado pela Seapa/RS, em parceria com outras secretarias estaduais e apoio do Banrisul, BRDE, Banco do Brasil, Badesul, Sicredi, Emater, Fepam e Ocergs, a iniciativa visa incentivar e facilitar a expansão da irrigação, viabilizando a prática para aumentar produtividade e renda dos agropecuaristas gaúchos e reduzir os efeitos da estiagem. São concedidos incentivos para a construção de açudes com área alagada igual ou inferior a dez hectares (10 ha) e de áreas a serem irrigadas inferiores a cem hectares (100 ha). O valor anual de investimentos do Governo do Estado será de R$ 75 milhões, com limite máximo de financiamento por propriedade de R$ 500 mil.

Agilidade no registro de agroquímicos para baratear alimentos

Foi o que a presidente da CNA, Senadora Kátia Abreu, pediu nessa terça-feira, em seminário realizado pela ANVISA, em Brasília. "O tempo de análise pode levar de sete a nove anos", disse
A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, defendeu nessa terça-feira (8-5) maior agilidade na liberação do registro de novos defensivos agrícolas, para ampliar a oferta destes insumos no mercado e baratear o preço dos alimentos para o consumidor. O tema foi abordado na mesa-redonda “Os desafios da regulação sanitária e o desenvolvimento social e econômico do Brasil”, durante seminário realizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em Brasília. Ao falar sobre a morosidade no processo de análise e registro destes produtos, ela mostrou preocupação com o ritmo para liberação do registro de agroquímicos. De 2005 a 2011, informou a senadora, a Anvisa analisou 253 processos, uma média de 42 pleitos por ano. A exceção foi 2010, quando a agência examinou 55 pedidos. Desta forma, acrescentou, o tempo de liberação do registro de um agroquímico no mercado pode levar de sete a nove anos, levando em conta o ritmo observado nos últimos anos.

“Nos Estados Unidos, o tempo de registro de um agroquímico é de, no máximo, dois anos. Não podemos aceitar esta morosidade aqui no Brasil”, disse a senadora. Para a presidente da CNA, a oferta de mais agroquímicos no mercado interno poderia baratear ainda mais os preços dos alimentos. Ela lembrou que, em 1960, as famílias brasileiras gastavam, em média, 48% da renda com alimentação, em uma época que o Brasil importava comida a preços mais altos. Entretanto, com o desenvolvimento do setor agropecuário, graças a fatores como a inovação e a tecnologia, o País tornou-se auto-suficiente na produção, e este percentual de despesas com alimentos destas mesmas famílias caiu para 17% nos dias atuais. “Poderíamos gastar 10%, 8%, se houvesse mais agilidade na liberação destes produtos”, completou a senadora.

Segundo ela, diante dos preços destes produtos, os defensivos são os itens que mais encarecem os custos de produção de algumas culturas, como o algodão, na qual estes insumos representam 50% das despesas com a produção. “Pelas condições climáticas no Brasil, o uso do agroquímico acaba sendo uma necessidade para evitar a proliferação de pragas”, explicou. Outro ponto mencionado pela presidente da CNA foi a concentração do mercado de agroquímicos no Brasil, que movimenta anualmente US$ 7,3 bilhões. Hoje, 80% dos insumos comercializados pertencem a seis empresas. Ela citou, ainda, as dificuldades enfrentadas por produtores de hortifrutigrajneiros em encontrar agroquímicos apropriados para estas culturas, que geralmente atendem a nichos específicos de mercado (minor crops), com produção em pequenas escala, diante da falta de interesse das indústrias em comercializar defensivos voltados para estes segmentos. “A alternativa para essas pessoas é utilizar produtos mais caros ou agroquímicos liberados para outras culturas”, revelou.

A presidente da CNA defendeu, ainda, a participação de cientistas nas discussões sobre a reavaliação dos processos de liberação de agroquímicos, para dar mais transparência aos debates. Além da senadora, participaram do debate o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano; o diretor do Departamento de Setores Intensivos em Capital e Tecnologia do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC); Nilton Sacenco; o diretor de Inclusão Produtiva do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Luiz Miller; o deputado federal Newton Lima (PT-SP), membro do Conselho de Altos Estudos e Inovação Tecnológica da Câmara dos Deputados; e a diretora de Relações Institucionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mônica Messemberg Guimarães.

Presidente da CNA debate com Dilma agropecuária sustentável

Além da logística e da pesquisa, a retomada de um programa nacional de extensão rural também foi debatida na reunião no Palácio do Planalto
Logística de transporte, pesquisa agropecuária, propostas para retomada da extensão rural e ampliação do comércio de grãos e carnes para a China foram alguns dos temas tratados pela presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, em audiência com a presidente da República, Dilma Rousseff, na segunda-feira (07-05), no Palácio do Planalto. “A presidente reconhece a importância do setor agropecuário brasileiro e confirma essa percepção ao discutir e definir uma agenda positiva, que visa alavancar o crescimento sustentável da produção nacional de grãos e carnes”, afirmou a presidente da CNA.

Na reunião, a presidente Dilma Rousseff determinou que o Ministério dos Transportes finalize, no prazo máximo de 70 dias, uma prévia do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVITEA) para a hidrovia Tocantins. Um estudo completo sobre a viabilidade dessa hidrovia deverá ser concluído em até 150 dias. “Esse é um passo fundamental para viabilizar a hidrovia Tocantins, facilitando o escoamento da produção agropecuária nacional e reduzindo os custos de transporte”, afirmou a senadora Kátia Abreu. A extensão da hidrovia é de 1.500 quilômetros, desde o município de Peixe, no Tocantins, até a Foz do Tocantins, em Belém, no Pará.

Alertada pela presidente da CNA para a necessidade de mais investimentos em pesquisa agropecuária, Dilma Rousseff pediu que a entidade apresente um projeto privado de financiamento voltado para a pesquisa agropecuária. Na audiência, a presidente da República afirmou, também, que o Governo federal quer investir na qualificação dos produtores e trabalhadores rurais. Para que esses investimentos sejam feitos, solicitou informações sobre a demanda do setor rural por qualificação profissional, levantamento que será feito pela CNA e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR).

Além da logística e da pesquisa, a retomada de um programa nacional de extensão rural também foi discutido na segunda-feira. “Os Estados têm iniciativas isoladas e, diante da importância da extensão, a presidente Dilma Rousseff comprometeu-se a avaliar a reestruturação da extensão rural nacional”, explicou a senadora Kátia Abreu.

Em termos de comércio, a solicitação da CNA foi para formação de uma Parceria Público-Privada (PPP) visando o incremento das vendas de café e de carne bovina, suína e de frango do Brasil para a China. A meta é ampliar as exportações de carnes e tornar o País o maior exportador mundial de café para a China.

As oportunidades para investimentos chineses no Brasil serão discutidas num seminário que será realizado em novembro, na China, pela CNA, em parceria com os ministérios dos Transportes e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), informou a senadora Kátia Abreu. Logística, plantio de florestas e a Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA) serão temas do seminário. A PGA reunirá informações sobre produtos agropecuários, garantindo credibilidade aos produtos e agilidade no acesso às informações, que poderão ser consultadas pelos países que importam alimentos do Brasil. “As autoridades chinesas demoram dois anos para liberar a entrada de um produto agropecuário brasileiro. Com a PGA, a liberação será mais ágil”, afirmou.

Código Florestal – Na audiência, a presidente da CNA citou a importância do novo Código Florestal para que o setor agropecuário brasileiro continue produzindo, com sustentabilidade, comida de qualidade e barata. Lembrou que a produção de grãos, carnes, matéria-prima para produção de biocombustíveis e a silvicultura ocupam apenas 27,7% do território nacional. “Entreguei à presidente alguns argumentos relacionados ao texto do Código Florestal”, afirmou.

terça-feira, 8 de maio de 2012

"O solo é a pátria, cultivá-lo é engrandecê-la!"

Pecuária do Rio Grande do Sul: O futuro se define agora


O atual cenário da pecuária do Rio Grande do Sul com bons preços para todas as categorias do estoque bovino oportuniza a reflexão sobre o passado recente e expectativas de futuro. Momento ideal para celebrarmos conquistas e nos prepararmos para uma nova realidade.


Foi a partir do segundo semestre de 2006, após dois anos seguidos de recordes no abate de fêmeas que a pecuária do Rio Grande do Sul começou sua recuperação impulsionada pelo incremento da demanda em função da redução da oferta e do aumento das exportações de carne e, inclusive, do início das exportações de gado vivo. Este momento fica exemplarmente demonstrado pelo crescimento do preço do terneiro que passou da média de R$ 1,65 por kg em 2006 para R$ 2,50 em 2007.

Uma valorização de 51,5% em um ano nesta categoria, que implicou na modificação na relação de troca que baixou de 3,2 para 2,6 terneiros por boi gordo. A partir de então, percebeu-se a volta dos investimentos na atividade, fator que assegurou uma estabilização da população bovina do Estado em números próximos a 13,5 milhões de cabeças (87% para produção de carne) e, também trouxe ótimos resultados decorrentes da adoção de novas tecnologias. Observou-se uma grande evolução na padronização do gado obtida através da utilização intensa de melhor genética das raças de origem britânica, especialmente da raça Angus e das sintéticas Brangus e Braford.

Este melhor padrão genético aliado à melhor nível nutricional promovido pela integração lavoura-pecuária determinou, em primeiro momento, redução na idade de abate e na idade das fêmeas ao primeiro parto. Como consequência, pressionou-se a fase de cria que respondeu com ganhos nos índices de prenhez e na taxa de desmame, apesar das flutuações oriundas das frequentes estiagens abaixo do paralelo 30°, região que concentra o maior percentual das pastagens nativas do Rio Grande do Sul e, que são predominantemente destinadas à produção de terneiros.


Esses ganhos de eficiência são motivo de justa celebração, mas devemos voltar ao trabalho e prepararmo-nos para novos tempos. Vivemos a época da velocidade, da instantaneidade, das frequentes modificações nos cenários econômicos em um mundo cada dia mais global e mais complexo. Esta evolução tem dificultado nossa capacidade para interpretar e entender as flutuações do mercado da carne e os efeitos de inúmeras variáveis incidentes na rentabilidade do processo de produção.


Há consenso que a população do mundo cresce e que aumentam as concentrações urbanas, que bilhões de pessoas ascendem à classe média e geram imenso aumento de demanda de alimentos, em um planeta que já explora grande parte de seus recursos naturais.

 O Brasil desfruta de condição reconhecidamente privilegiada para liderar o atendimento deste grande desafio de segurança alimentar da humanidade, mas, como se portará a produção da carne bovina no Rio Grande do Sul?


O Estado, por suas particularidades ambientais e culturais, distingue-se do restante do país em muitos aspectos da produção pecuária. Aqui já não se dispõe de grandes extensões para criação de gado e ainda assiste-se redução paulatina de seus campos naturais substituídos em boa parte por produção agrícola e florestal. Estas alterações na paisagem ocasionadas pela intensificação dos processos da produção rural impactam em outros aspectos da atividade pecuária. A bovinocultura perde escala pela redução da área, enfrenta à elevação dos custos fixos pela valorização da terra e dos custos variáveis pela atualização tecnológica.

 Com esta realidade criou-se um enorme desafio para a etapa primordial do processo produtivo que é a fase da cria e, em decorrência disso, para os demais segmentos que terão que pagar mais por sua matéria prima. Quem produzirá o terneiro que necessitamos? Como ofertaremos mais terneiros por área, ocupando solos mais limitados e elevados aumentos nos custos de produção?


Para responder estas questões neste cenário de transição, momento que temos bons preços e visualizamos grandes perspectivas no aumento do consumo, mas, em contrapartida, constatamos grandes ameaças nos custos crescentes e concorrência de atividades mais rentáveis, vislumbram-se algumas oportunidades geradas na particularidade do ambiente de nossa produção bovina produzida à base de pasto.


Podemos evoluir muito com a especialização na produção de carne de altíssima qualidade através do melhoramento contínuo das características do nosso rebanho e com a conquista de mercados exigentes e que se dispõe a pagar muito por este produto, tão especial e tão apreciado.


Para alcançar estes objetivos temos que, primeiramente, melhorar nossa organização através da promoção ao associativismo e formação de alianças. Necessitamos buscar a aproximação com a indústria, com o varejo e com o consumidor. Assim, estabeleceremos condições básicas para a continuidade desta atividade que amamos e para a qual somos tradicionalmente vocacionados.


Pense nisso. O futuro se define agora.

Paradigmas da irrigação no Brasil


Muito tem se falado sobre o uso da água através da mídia, onde se coloca a irrigação como o grande vilão do uso do recurso no país e no mundo. 

Dos usos consuntivos no mundo o setor doméstico contribui com 8%, o industrial com 23% e a irrigação agrícola com 69%, no Brasil o valor correspondente a irrigação agrícola está em 46%. Vemos claramente a preocupação coletiva devido a eventos graves de seca que nunca antes haviam ocorrido, como aumento de períodos de estiagem, redução de níveis de rios, entre outros.

De toda a água disponível do globo, pouco mais de 1% está disponível atualmente ao ser humano, ficando indisponíveis as fontes gelo polar e oceanos. Pensando em Brasil, 75% dessa água doce está na bacia amazônica e pouco mais do que 10% está na região sul/sudeste/nordeste., porém os dados de demanda da água se invertem entre essas duas regiões, onde a região sul/sudeste/nordeste requer 89% da água utilizada.

O ciclo da água mostra que, da sua fonte maior - o oceano, a água evapora, vai aos continentes, cai sobre forma de chuva, onde parte evapora novamente, parte vai aos rios que volta aos mares e oceanos e parte alimenta os lençóis subterrâneos, fechado o ciclo.

Estando a água disponível nos continentes, usa-se a irrigação, desde épocas remotas para produzir alimentos em locais e épocas não aptas ao cultivo e mais ao final do último século, para incrementar produções em áreas aptas ao cultivo.

Indo um pouco mais a fundo, verifica-se que cultivos irrigados são mais eficientes quando se fala em uso da água, usando-se o exemplo do feijão (fonte: Seminário Nacional de Agricultura Irrigada e Desenvolvimento Sustentável – maio 2009) em um ano úmido usa-se 3750 m³ de água para 1 tonelada de grãos comparado com 1250 m³ em sistema irrigado, isso baseia-se no fato que a distribuição correta do recurso água durante o ciclo da cultura, como fator principal mas não único, permite produções de 62% a mais de 400% maiores (Fonte: Ministério da Agricultura 2009).

A agricultura irrigada com apenas 18% da área de produção agrícola, contribui com 44% do total colhido na agricultura; daí vem o dilema, como produzir mais alimentos num cenário de escassez de água?

Estima-se que a relação de aumento de consumo de água pela irrigação até 2025 será de 1,2 vezes, comparado com 1,5 vezes da indústria e 1,8 vezes da cidade para um crescimento não proporcional a essa taxa da produção de alimentos. (Fonte: Shiklomanov 1999).

Fazendo uma comparação simples a uma empresa de bebidas que recebe seu principal componente, a água, via caminhão pipa, tira-se que quem consome á água é a empresa e não o caminhão, este é apenas um método de transporte e distribuição e não o consumidor em si. A irrigação deve ser considerada dessa mesma forma.

Ao usar a irrigação a água entra no ciclo novamente, pois parte volta ao lençol freático e parte é evapotranspirada pela planta, assim, o único consumo que há é o volume de água que ficou na produção agrícola, - ex: para o milho são os grãos- todo o restante, é somente nova ciclagem.

Em terceiro, com nossos rios contaminados pelos esgotos da cidade, a irrigação distribui essa água contaminada no melhor filtro que existe, o solo, devolvendo água limpa ao lençol freático e consumindo a parte orgânica (excluímos dessa análise os metais pesados).

Conclui-se que a irrigação apenas é um método de aproveitamento da água e não a responsável pelo consumo, que a pressão pelo seu uso em algumas áreas leva ao aumento da eficiência dos métodos e sua migração para fronteiras agrícolas, que a irrigação aumenta a eficiência do uso do recurso água e por fim que práticas conservacionistas do meio ambiente e do solo, redução do desperdício nas cidades, tratamento de resíduos industriais e municipais, garantirão que a água chegue aos seus cursos naturais na quantidade e qualidade adequados a sustentabilidade da vida no planeta.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

FUTEBOL: Bilionário russo oferece cheque em branco e Messi para seduzir Guardiola

Jornal espanhol diz que dono do Chelsea quer contratar o treinador a qualquer custo
O bilionário russo Roman Abramovich, dono do Chelsea, não quer deixar o ex-técnico do Barcelona, Josep Guardiola, tirar um tempo para descansar, como pretendia ao sair da equipe espanhola. O chefão do time inglês teria feito uma proposta bastante tentadora ao treinador: ofereceu um cheque em branco e o melhor jogador do mundo para que Guardiola assuma os Blues.

A informação da proposta feita a Guardiola foi feita pelo jornal espanhol El Confidencial. De acordo com a publicação, Abramovich está “obcecado” pelo ex-treinador do Barcelona e não vai poupar dinheiro para demovê-lo da ideia de tirar férias por tempo indeterminado. Poderia até comprar Messi para agradar ao treinador.

       O jornal afirma que Abramovich pensa que pode tirar Messi do Barcelona aproveitando o mau momento econômico da Europa, especialmente da Espanha, onde atua o jogador. O craque argentino tem multa rescisória estipulada em mais de R$ 600 milhões (250 milhões de euros).
Ao treinador, além da possibilidade de comandar um time com Messi, a ida para o Chelsea seria uma forma de engordar a conta bancaria com um valor estratosférico. O bilionário russo teria dito a Guardiola que ele poderia dizer quanto quer receber de salário.
Ao anunciar sua saída do Barcelona, Guardiola afirmou que precisava de um tempo para descansar, e que se afastaria por tempo indeterminado do futebol.
     Em quatro anos no clube espanhol, o treinador conquistou 13 títulos, de 17 disputados. Um dos poucos fracassos, aliás, aconteceu justamente contra o Chelsea, nas semifinais da Liga dos Campeões, quando os ingleses eliminaram o time de Messi da final.
Além do Chelsea, a FA (Federação Inglesa de Futebol) também cogitou contratar o treinador. A seleção inglesa está sem técnico desde a saída de Fabio Capello, no começo do ano.

Algumas Alternativas para pequena propriedade:

          Bovinocultura de Leite
          Piscicultura
          Ovinocultura
          Apicultura
          Hortifrutigranjeiros
          Nogueira
          Oliveiras
          Avicultura
          Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF)
          Videiras
          Produção de alimentos para animais.

Código Florestal: Medidas provisórias deverão substituir o que for vetado

Os deputados federais que aprovaram o Código Florestal no último dia 25 de abril aceitaram a a edição de algumas medidas provisórias (MPs) para subsituir artigos que possam ser vetados pela presidente Dilma Rousseff. 
Na última da edição da Agrishow, que terminou nesta sexta-feira (4), o deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP), disse que "há um consenso e é o melhor caminho finalizar esse projeto com uma discussão conjunta entre a Câmara, o Senado e o governo". 
Para alcançarem esse consenso, o senador Blairo Maggi (PR-MT) sugeriu que congressistas e o governo se reunissem para definir os últimos ajustes no novo Código Florestal. "É fundamental que essa reunião seja logo no começo da semana", disse Duarte Nogueira. 
O deputado afirmou ainda que as MPs que seriam editadas pela presidente poderiam tratar, além dos tópicos vetados, de assuntos que foram excluídos do projeto aprovado, como a preservação de nascentes e também o uso de água para irrigação. 
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Governo anuncia R$ 430 milhões para a comercialização do trigo

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, anuncia nesta segunda, dia 7, medidas de apoio ao trigo. Será durante reunião com o setor produtivo paranaense, em Curitiba. Entre as ações, estão o aporte de R$ 430 milhões para incentivar a comercialização da safra de trigo de 2012, a ampliação de 14% em relação à safra passada dos recursos para o crédito, R$ 60 milhões para o pagamento das subvenções do seguro agrícola, além do reajuste dos preços mínimos de todas as culturas de inverno.

A alteração do preço mínimo do trigo em até 5% e das demais culturas de inverno é uma demanda antiga do setor porque eles estavam sem reajuste há pelo menos dois anos. Especificamente do trigo, o pão tipo 1, referência no mercado e que vigorava a R$ 477,00 por tonelada, no Sul, passa para R$ 501,00 por tonelada; no Centro-Oeste, Sudeste e Bahia de R$ 535,00 para R$ 552,00 por tonelada. Os valores passam a vigorar entre julho de 2012 a julho de 2013.

– O reajuste ocorreu devido ao aumento dos custos variáveis de produção e para estimular o cultivo de trigo de qualidade – justifica o secretário de Política Agrícola do Ministério, Caio Rocha.

Na oportunidade, o Ministério também divulgará a publicação Política Agrícola Brasileira para a Triticultura e demais Culturas de Inverno.
Fonte: Mapa

Leilões serão quinzenais e o primeiro está marcado para o dia 15 de maio, quando o governo ofertará 130 mil toneladas para PR, SP, RS, MS e MG.

domingo, 6 de maio de 2012

Vale a pena ver.


Ricardo Felício afirma que o aquecimento global é uma mentira

O professor de climatologia na USP Ricardo Augusto Felício fez doutorado sobre a Antártida e afirma com todas as letras: “o aquecimento global é uma mentira”. Segundo ele, não existem provas científicas desse fenômeno.
Ricardo Augusto Felício comentou que o nível do mar não está aumentando e que o gelo derrete sim, mas depois volta a congelar, porque esse é o seu ciclo. O professor lembrou ainda que o El Niño, um fenômeno natural, faz esse nível variar cerca de meio metro.
“O nível do mar continua no mesmo lugar. Primeiro se fosse derreter alguma coisa, teria que ser a Antártida, mas para derretê-la você tem que ter na Terra uma temperatura uns vinte ou trinta graus mais elevados”, explicou o professor.
Ricardo também afirmou que o efeito estufa é uma física impossível e que a camada de ozônio é uma coisa que não existe. O professor ainda respondeu perguntas da plateia como se a Amazônia é o pulmão do mundo e se a garoa característica de São Paulo está diminuindo.