quinta-feira, 31 de maio de 2012

Estágio para alunos de nível médio e superior na Embraoa Meio-Norte

            A Embrapa Meio-Norte está selecionando, para cadastro de reserva, neste semestre, estudantes para estágio obrigatório. São 38 vagas para nível superior e 18 para nível médio. As inscrições serão feitas até o dia 13 de junho, no horário comercial. A seleção acontecerá de 15 a 30 junho, com análise de currículo e entrevistas. O resultado sairá no dia 5 de julho.
Em Teresina, as inscrições serão feitas no Setor de Gestão de Pessoas da Embrapa Meio-Norte, no final da avenida Duque de Caxias, 5650, no bairro Buenos Aires, com a assistente Patrícia Rocha. Mais informações pelo telefone (86) 3089-9112.
No município de Parnaíba as inscrições podem ser feitas na Unidade de Execução de Pesquisa, situada na BR 343, quilômetro 35, no Setor de Estágios. Informações pelo telefone (86) 3315-1200. O edital de número 02/2012, está disponibilizado na página da Unidade, no endereço www.cpamn.embrapa.br , ícone Estágios e Bolsas.
OS CURSOS : As vagas ofertadas são para os estudantes dos cursos de Agronomia, Medicina Veterinária, Zootecnica, Biologia, Engenharia de Pesca, Nutrição, Administração de Empresas, Gestão de Pessoas, Gestão Ambiental, Geografia, Química, Geoprocessamento, Técnico em Agropecuária, Jornalismo, Relações Públicas, Técnico em Agroindústria, Web Design, Ciências da Computação, Engenharia Civil e Técnico em Edificações.




Levantamento da Emater/RS-Ascar aponta para aumento na área de trigo

            O Rio Grande do Sul deverá plantar 993 mil hectares com trigo na próxima safra, representando um aumento de 6,51% em relação ao ano passado. Com respeito à produção projetada para 2012, conforme levantamento da Emater/RS-Ascar, esta poderá atingir inicialmente 2,54 milhões de toneladas, ficando 7,2% menor que a safra passada, quando foram colhidas 2,742 milhões de toneladas, segundo o IBGE. Essa redução é consequência de uma projeção menor para a produtividade inicial, estimada a partir da tendência observada nos municípios ao longo dos últimos dez anos, que fica em 2.562 kg/ha contra os 2.941 quilos por hectare obtidos ano passado, resultando em uma diferença de -12,89%.

            Os últimos dias não foram favoráveis à condução do plantio do trigo. A pouca umidade presente no solo impediu um avanço mais significativo na área semeada. Na safra passada, nesta mesma época, o percentual chegava a 18%; na atual, alcança apenas 8% em âmbito estadual. De maneira localizada, a região de Santa Rosa é a que atinge o maior percentual, chegando a 14% do projetado para a região. As informações do levantamento sobre a intenção de plantio foram realizadas durante o mês de maio, com informações de 261 municípios que cobrem 85% da área a ser cultivada.

            Trigo RS Safra 2011* Safra 2012 (inicial)** Variação (%)
Área (ha) 932.390 993.107 6,51
Rendimento (kg/ha) 2.941 2.562 -12,89
Produção (t) 2.741.716 2.544.239 -7,20
Fonte: *IBGE (LSPA)
**Emater/RS - Gerência de Planejamento
            Em razão do clima seco na maior parte da semana, a evolução da colheita do feijão foi boa, com avanço de 9 pontos percentuais sobre a semana anterior. Mesmo assim, a lavoura ainda permanece em atraso sobre a média histórica, em decorrência da estiagem em todo o ciclo dessa cultura. A colheita ultrapassa os 80%, devendo prosseguir em ritmo mais acelerado nesse final de safra. O produto colhido é de qualidade regular a boa.

            Na Região Sul do Estado, produtores de morango finalizam o plantio da nova safra, mantendo praticamente a mesma área da anterior e a grande maioria das mudas são importadas da Argentina e do Chile. Outra região forte na produção, o Vale do Caí, também vai encerrando seu plantio. Moranguicultores dessa zona enfrentaram sérios problemas com a qualidade dos primeiros lotes, perdendo as mudas já transplantadas. Nas duas últimas safras, dos 50 integrantes da associação, 40 já fizeram a conversão do tradicional cultivo no solo para o de ambiente protegido (estufas) em substrato.

            No Vale do Caí, a colheita das frutas cítricas ainda está em seu início, se considerarmos que os cítricos das variedades tardias são colhidos até o mês de novembro. Nesta época, estão sendo colhidas as variedades precoces de laranjas e bergamotas. A colheita das bergamotas-caí já atinge 35% das frutas colhidas, enquanto que a ponkan está com 20% das frutas colhidas. Entre as laranjas, as variedades do-céu precoce, de-umbigo-bahia e shamouti também aumentaram o volume colhido. Também iniciou a colheita da laranja-seleta. A do-céu precoce está com 30% das frutas colhidas. A variedade de-umbigo-bahia, fruta de mesa por excelência, sem sementes, está com colheita de 15% das frutas.

            A oferta de pasto de qualidade para os animais é muito pequena, isso está aumentando as perdas na produção leiteira e exigindo gastos adicionais na aquisição de alimentos processados, principalmente rações industrializadas, onerando os produtores. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Passo Fundo, a baixa disponibilidade de água em quantidade e qualidade para a dessedentação dos animais tem ocasionado perdas de até 30% da produção de leite em inúmeras propriedades em que esse recurso é mais limitado. Em relação à comercialização, a tendência é que a redução do volume de leite produzido no período pressione o preço para cima, porém, o mesmo ainda continua estável.

Autor: Raquel Aguiar

Mau humor do financeiro pressiona e soja fecha o dia com forte queda

            Quinta-feira de mais perdas para a soja na Bolsa de Chicago. Depois de uma sessão bastante volátil, os futuros da oleaginosa fecharam o dia com um recuo expressivo motivado pelo pessimismo vindo do mercado financeiro. Bolsas de valores e demais commodities também registraram um desempenho negativo hoje, como o petróleo, que chegou a cair mais de 2,5%, estimulando ainda mais a baixa dos preços, bem como a alta do dólar. O milho e o trigo também encerraram o dia no vermelho.

Segundo analistas, a expectativa com o fechamento da taxa Ptax do mês e os preços das commodities em queda foram alguns dos fatores que contribuíram para a alta da moeda norte-americana e a pressão nas commoidities agrícolas.
            As incertezas sobre o futuro da economia da Zona do Euro, com a saúde financeira dos bancos espanhóis e o impasse político na Grécia, seguem preocupando os investidores, que aumentam a cada dia sua aversão ao risco, provocando uma liquidação por parte dos fundos, como explicou o analista de mercado Flávio Oliveira, da  McDonald Pelz Level Brasil. Além disso, dados sobre os Estados Unidos que acabaram frustrando o mercado também tiraram o bom humor dos traders.
            Com essa aversão permeando os negócios, os investidores acabam agindo com mais cautela, buscando migrar para ativos mais seguros, como é o caso da moeda norte-americana, por exemplo, o que provoca a alta da divisa. Esse movimento acaba pressionando as cotações das commodities, não só agrícolas, uma vez que provoca uma saída dos fundos de investimento do mercado e tira a competitividade do produto norte-americano.
            Paralelamente, o mercado da soja ainda sente uma pressão negativa vinda das condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da nova safra dos Estados Unidos e também da ausência de novidades, especialmente sobre a demanda. Porém, os próximos dias podem registrar um clima mais seco, que pode comprometer o bom andamento das lavouras, mas nada, por enquanto, muito alarmante, como explicaram os analistas.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Monitor de plantio é lançado pela Arvus durante o Bahia Farm Show

Os visitantes do Bahia Farm Show podem conhecer em primeira mão o novo equipamento da Arvus Tecnologia, que está sendo demonstrado no evento até este sábado (2). O monitor de plantio automatiza o processo de checagem da aplicação de sementes e adubos, função que até então é desempenhada por uma pessoa, conhecida como “badeco”. Ele é responsável por observar as linhas da plantadeira, para identificar se há algum entupimento ou problema que possa interferir no processo de plantio ou adubação.
O monitor de plantio traz embarcado um sensor em cada linha da plantadeira. Ele analisa a situação do canal de saída dos insumos e verifica se o processo de aplicação está ocorrendo sem falhas. “O sensor informa ao computador se a semente foi plantada, qual é o espaçamento entre elas e possíveis falhas. O mesmo para o adubo, pois verifica se ele está fluindo ou não”, destaca o presidente da Arvus, Bernardo de Castro.
O equipamento possui um monitor de sete polegadas e um sistema de gerenciamento do plantio, que permite identificar as falhas no plantio, plantio de sementes duplas e ainda variações de distância de plantio. Ele pode ser totalmente integrado ao Titanium, sistema que realiza controle e monitoramento eletrônico da aplicação de insumos: fertilizantes, corretivos agrícolas e sementes. Além disso, o equipamento possui diferentes módulos, como guia virtual, piloto automático, controlador de taxa variável e controlador corte de seção. Funcionalidades que, entre outras características, permitem auxiliar o tratorista a dirigir o trator em linhas paralelas, fazer a aplicação do adubo na quantidade correta para cada área, de acordo com o mapa de recomendação pré-definido; evitar a aplicação fora da área programada e a sobreposição do pulverizador durante a aplicação.

Janara Nicoletti

Debate na Bahia Farm Show abordou os entraves à produção agrícola

            O risco de uma crise alimentar, de o país perder a chance de se consolidar como liderança mundial na produção de alimentos, e de os entraves à produção repercutirem sobre os alimentos e os empregos dependem diretamente das decisões que os Governos e a sociedade brasileira tomarem o quanto antes. Esta é uma das conclusões unânimes nos depoimentos dos cinco debatedores da manhã de quarta-feira (30), na terceira edição do Fórum Canal Rural Bahia Farm Show, que contabilizou uma das maiores participações da audiência do evento na maior feira de tecnologia agrícola e negócios que está ocorrendo desde terça-feira (29) até sábado (02), em Luís Eduardo Magalhães/BA.
O Fórum, organizado pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), e pela emissora de TV segmentada na atividade agrícola, teve como debatedores o deputado federal (PSD-RO) Moreira Mendes, o atual presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, o deputado federal (PSD/MT) Homero Pereira, o presidente eleito da Frente Parlamentar da Agropecuária, e, ainda, o diretor geral do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), André Nassar. O painel reuniu, ainda, o secretário estadual do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, e o presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Bahia Farm Show, Walter Horita. Com o título “Insegurança Jurídica: como produzir assim?”, o fórum enfatizou as questões ambiental e tributária.
De acordo com Walter Horita, seria um sonho poder desenvolver a atividade agrícola com o apoio da sociedade urbana, que ainda tem uma visão muito equivocada sobre o campo. “Se continuar assim, corremos o sério risco de uma grande crise alimentar em um futuro próximo. A Índia ainda padece de fome. Uma em cada sete pessoas do mundo passa fome. Temos a responsabilidade de alimentar 9 bilhões de pessoas até 2050 e precisamos de segurança jurídica para isso”, disse Horita.
Para André Nassar, do Ícone, instituto com sede em São Paulo, a demanda do mundo é grande e existe capacidade de expansão da produção brasileira. Nos últimos 20 anos, o PIB do agronegócio cresceu, ao ano, mais que o PIB brasileiro. Respectivamente 3% do primeiro contra 2% do segundo. “E, a depender do mercado, poderia crescer até 3,5% ano”, projeta Nassar, com base nos estudos do Ícone.
“Temos de fazer algumas escolhas. Interessa ao Brasil esta expansão? Quais são os condicionantes para isto? Este é o momento de o Brasil consolidar a sua liderança como o grande produtor de alimentos mundial. Daqui a 20 anos, o cenário será outro. É hora de fazer um grande pacto com a sociedade brasileira, e a mídia é fundamental para isto”. Para Nassar, o Novo Código Florestal já está estruturado. “Precisamos agora criar uma agenda pós-Código, para definir quais são os condicionantes para que os impactos sejam minimizados. Há custo para isso. Existem problemas hoje que são resultado de erros do passado, muitas vezes, incentivados pelos Governos à época. Para atender a demanda, a área de cana-de-açúcar e grãos tem de crescer 1 milhão de hectares ao ano. Sendo 70% em áreas já abertas e 30% em novas áreas”, diz.
Entraves à produção
“O Brasil é o único país do mundo que tem uma lei ambiental tão rígida. Agora, nosso produtor rural tem de entender que começa uma vida nova. Pena que a sociedade urbana não saiba disso. O povo não respeita o produtor. Se alguém mexer com o produtor rural em países como os Estados Unidos, França e Argentina, é capaz de cair o Congresso, de cair o presidente”, defendeu em seu discurso o deputado federal Moreira Mendes. Em sua opinião, o Novo Código Florestal, que sofreu 12 vetos da Presidência e 32 modificações, no geral, já está de bom tamanho. “Certamente ao longo da sua aplicação, principalmente nos próximos cinco anos, outras modificações surgirão, por que ainda não sabemos como será a sua aplicação prática”, prevê o deputado.
O custo da pesada carga tributária, de uma logística ineficiente e da insegurança jurídica repercutirá cada vez mais no preço dos alimentos. “Somos eficientes da porteira para dentro, usando a tecnologia mais avançada do mundo nas lavouras, mas a logística não acompanha. Nos países concorrentes, isso é compensado com subsídios. Nós reclamamos do protecionismo, mas, na ótica deles, eles estão corretos. Eles passaram pelas guerras, passaram fome, e, por isso, a Europa e o Japão protegem a sua agricultura”, argumenta Homero Pereira. “Ninguém fala que o Brasil tem 60% da área de floresta preservados. Acho que os que os resultados da Rio+20 serão pífios, pois os nossos ativos não estão sendo defendidos”.
De acordo com Pereira, as leis brasileiras “são tão avançadas que avançam sobre os empregos. Não existe um só dos deputados que seja a favor do trabalho escravo. Esta PEC vem com um componente novo que é a expropriação da terra. Isso é a pena máxima, comparável à pena de morte, que não existe no Brasil. É condenar, muitas vezes, famílias inocentes e seus filhos, com base no julgamento de um fiscal. Aguardamos que ela seja modificada no Senado, que é uma casa revisora, para que se possa tentar corrigir esta aberração”.
Outro ponto crítico da PEC do Trabalho Escravo, segundo o deputado do Mato Grosso, diz respeito ao conceito de jornada excessiva. “Mais uma vez o produtor fica à mercê da interpretação de um fiscal. Ela não leva em consideração a natureza diferenciada da atividade agrícola, que é praticada a céu aberto e tem um calendário próprio”. Homero Pereira concluiu sua explanação com uma provocação.
“O Brasil tem de deixar de ser colônia. Qual o país é que precisamos copiar? O exemplo de sustentabilidade é o Brasil. Temos é de dar para os chefes de Estado desses países o Novo Código Florestal Brasileiro. Só temos do que nos orgulhar”, afirmou.
O debate foi transmitido ao vivo pelo Canal Rural, e em breve estará disponível nos sites www.bahiafarmshow.com.br e www.aiba.org.br”. A Bahia Farm Show é uma realização da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), em parceria com a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Associação das Revendas de Máquinas e Implementos Agrícolas do Oeste da Bahia (Assomiba), Fundação Bahia e Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães.

Catarina Guedes

Novas estratégias de manejo da fertilidade do solo e nutrição de plantas


... será o tema da palestra que o Dr. Silvano Abreu Consultor Agronômico da Mosaic Co proferirá às 19:30 do dia 01 de junho de 2012 no Anfiteatro do Colégio Politécnico da UFSM.

O Dr. Silvano Abreu trabalhou com o GreenSeeker (Sensor de Nitrogênio) na Oklahoma University (EUA) e atualmente trabalha na Mosaic Co em São Paulo.

Aberta ao público interessado a palestra é uma promoção do Programa de Pós-Graduação em Agricultura de Precisão e da Mosaic Co.

Ronaldinho entra na Justiça contra o Fla e está livre para negociar com outro clube

        
 O casamento entre Ronaldinho e Flamengo chegou ao fim. O jogador entrou na Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro no fim da manhã desta quinta-feira, cobrando R$ 40.177.140,00 referentes a 12 meses de previdência, fundo de garantia e mais cinco meses de salários que dizem respeito aos direitos de imagem.

         A liminar expedida pela 9ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho será protocolada na CBF na tarde desta quinta-feira e, a partir de então, o jogador estará livre para assinar com outro clube.

         O Flamengo estava, até então, seguro de que o caso não poderia ir para a Justiça pelo fato de o clube considerar que devia Ronaldinho apenas direitos de imagem equivalentes a R$ 750 mil mensais.
         Segundo um dos advogados do jogador, Aldo Giovani Kurle, o contrato de imagem é apenas uma maneira de o clube burlar a lei. Ele, portanto, considera que os vencimentos previstos neste acordo fazem parte do salário total do jogador.
         E, no contrato assinado, havia uma cláusula que previa a rescisão no caso de dois meses de atraso. Uma notificação foi enviada ao clube há cerca de 20 dias e o Rubro-Negro teria 10 dias para quitar o débito.

         — O suposto contrato de imagem, na verdade, estava nomeado como de ajuste de remuneração. Jogador de futebol é pago para jogar e não para fazer propaganda. E neste próprio contrato haviam inúmeras menções que constam no contrato de trabalho. O Flamengo foi notificado e, como não pagaram, este contrato e o trabalhista foram rescindidos — explicou o advogado.

Por ora, Ronaldinho não está propenso a um acordo amigável. O jogador aguardará pelos desdobramentos ciente de que poderá assinar com qualquer outro clube.

— Ele não se opõe a conversar, mas é prematura em falar de acordo. Foi necessário entrar na Justiça para resolver isso porque não houve um acordo para o pagamento. Em momento algum, apresentaram um plano para quitar isso — disse Aldo Giovani Kurle.

Aos 32 anos, Ronaldinho chegou ao Flamengo no início do ano passado, após uma turbulenta negociação que quase culminou em seu retorno ao Estádio Olímpico. Revelado pelo Grêmio no final dos anos 1990, ele se transferiu para o Paris Saint-German em 2001 e, depois, viveu sua melhor fase no Barcelona, da Espanha, onde permaneceu entre 2003 e 2008. Jogou no Milan, da Itália, até 2010, antes de se transferir para o Flamengo.
LANCEPRESS

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Copom baixa juro para 8,5% ao ano, menor patamar já registrado.


Foi o 7º corte seguido do juro, que começou a recuar em agosto de 2011.
Corte aciona 'gatilho' que reduz o ganho da poupança.

Retirado: g1.com.br

Castração de bovinos com vacina é opção para pecuaristas brasileiros, Efeito dura em média de três a cinco meses


A castração dos animais de corte sempre foi um dilema na propriedade. O animal inteiro, ou seja, sem castrar, tem um comportamento difícil e manejo complicado. Pecuaristas do Brasil e da Nova Zelândia apostam na castração com vacina para resolver o dilema.

            A máquina castra sem corte, mas provoca dor e estresse. O canivete deixa marcas na bolsa escrotal do boi e requer observação constante após a cirurgia. O professor da Universidade Federal de Uberlândia, Francisco Carvalho, fez um estudo com 500 animais sobre as consequências da castração cirúrgica. Entre outros dados, ele apurou que o custo do tratamento de um animal com complicações pós-castração chega até a R$ 140. Por outro lado, o boi inteiro também traz prejuízos. A sodomia, que é o ato de um animal montar no outro, provoca, entre outras coisas, problemas nos cascos.

            Uma vacina lançada no Brasil promete resolver o dilema da castração. São duas doses, aplicadas com intervalos que variam de um a três meses,
dependendo do sistema de produção, pasto ou confinamento. Fernanda Rou, gerente de produto da empresa fabricante, explica que a vacina suspende temporariamente a produção de testosterona nos machos e a função ovariana nas fêmeas. O efeito dura em média de três a cinco meses depois da aplicação da segunda dose.
            A seringa é própria, na medida exata de cada dose e oferece mais
 segurança para o profissional na hora da aplicação. Além de controlar o comportamento dos animais, pesquisas comprovam que a castração melhora a qualidade da carcaça.

Segundo Fernanda, não há limites para a quantidade de doses aplicadas em um animal. Isso dependerá do tempo que a rês vai ficar na propriedade após o início do comportamento sexual, por volta dos 18 meses, até a hora do abate. Da mesma forma, a imunocastração pode ser feita juntamente com outros produtos, como vermífugos e vacinas contra aftosa e doenças respiratórias.

            A castração imunológica atende também o bem estar animal, que defende, entre outras coisas que os animais sejam tratados com menos agressividade. O manejo racional ainda não é obrigatório no Brasil, mas já é uma tendência mundial. Na Europa, por exemplo, a castração e a descorna só podem ser feitas com o uso de anestesia.

Um protocolo com duas doses da vacina custa em torno de R$ 16, dependendo da região.

Mesmo com as chuvas á Seca prolongada preocupa e já atinge mais de 300 municípios gaúchos.


Mosca causam perda no Rebanho:

A boa sanidade do rebanho, faz com que temos um melhor aproveitamento do que é consumido pelo animal, no caso da presença de mosca o gado  diminui seu peso em cerca de 15 á 20%, e na produção de leite em até 60%. Além da presença do carrapato, vamos cuidar a incidência de mosca no rebanho.

Política regional a caminho


O Rio Grande do Sul terá uma política agrícola diferenciada. O anúncio foi feito ontem (29) pelo ministro da Agricultura (Mapa), Mendes Ribeiro Filho, em encontro com empresário no seminário Lide Sul, na Capital. Os detalhes serão anunciados nas próximas semanas. A ideia é valorizar e estimular de forma diferenciada cada setor. O ministro também falou sobre o Novo Código Florestal, sancionado na segunda-feira pela presidente Dilma Rousseff, após duas versões e muita polêmica. "É impossível haver um código perfeito. Mesmo assim, está sendo dado o maior espaço democrático para o seu debate." Para ele, com o Código pronto, o Brasil sairá maior e mais respeitado no mundo.

Mendes lembrou que o país está crescendo e tornando-se referência para outras nações, como no caso da produção de alimentos. Ele lembra que o país vem ampliando a sua produção, mas que o desafio é elevar a eficiência, reduzindo os prejuízos aos agricultores. Para ele, é fundamental um debate ampliado. Tanto que o Mapa recebeu 300 sugestões ao Plano Agropecuário, previsto para ser anunciado em junho. O ministro destacou ainda a relação tensa com a Argentina. Demonstrou preocupação com a situação financeira do país vizinho e ressaltou que não deixará de defender os interesses brasileiros, apesar da boa relação.

Segundo o presidente do Lide Sul, Gustavo Ene, o agronegócio é um segmento importantíssimo da economia do Rio Grande do Sul e, em função disso, todas as alterações e mudanças interessam aos empresários. Ele citou, por exemplo, a urgência de se debater os reflexos do Código Florestal, que precisa equilibrar meio ambiente e produção. O vice-presidente do Grupo Record RS, Veríssimo de Jesus, também acompanhou o debate. O Lide reúne presidente e vice de empresas com faturamento anual superior a R$ 100 milhões ou líderes em seu segmento.

Correio do Povo


Acabou: Inter compra Oscar ao São Paulo


E Oscar, enfim, é do Inter. Há minutos, Inter e São Paulo chegaram a um acordo definitivo. O clube gaúcho, junto com o empresário do jogador, Giuliano Bertolucci, bancarão ao todo R$ 15 milhões, parcelados, pelo atleta da Seleção Brasileira. Pelo lado colorado, além da presença do presidente Giovanni Luigi e de Fernandão nas negociações, o processo foi liderado pelos advogados Daniel Cravo e Rogério Pastl.
Nesta quarta-feira, a minuta do contrato de conciliação será encaminhada ao TST, em Brasília, e ao TRT de São Paulo, a fim de encerrar o imbróglio jurídico. Nessa sexta-feira, o ministro do TST Guilherme Caputo Bastos havia sido procurado pelos advogados Carlos Ambiel, do São Paulo, e André Ribeiro, de Oscar, como revelou em entrevista a ZH, e foi informado que o contrato de venda do atleta do São Paulo para o Inter estava sendo confeccionado.
O São Paulo passou a mostrar-se flexível quanto a um acordo quando os advogados do Inter e de Oscar obtiveram liminares em Brasília e em São Paulo permitindo ao meia atuar onde quisesse, no caso, no Inter.
A boa atuação do meia pela Seleção, contra a Dinamarca, poderia complicar a negociação, mas o acordo já estava praticamente selado quando Oscar vestiu a amarelinha e ganhou pontos com Mano Menezes - sob os olhares de José Mourinho, na Alemanha. Nesta quarta-feira, o armador voltará a campo com a Seleção, agora enfrentando os EUA, em Washington. E já como jogador do Inter, de fato e de direito.
De: Leandro Behs

Política regional a caminho

O Rio Grande do Sul terá uma política agrícola diferenciada. O anúncio foi feito ontem (29) pelo ministro da Agricultura (Mapa), Mendes Ribeiro Filho, em encontro com empresário no seminário Lide Sul, na Capital. Os detalhes serão anunciados nas próximas semanas. A ideia é valorizar e estimular de forma diferenciada cada setor. O ministro também falou sobre o Novo Código Florestal, sancionado na segunda-feira pela presidente Dilma Rousseff, após duas versões e muita polêmica. "É impossível haver um código perfeito. Mesmo assim, está sendo dado o maior espaço democrático para o seu debate." Para ele, com o Código pronto, o Brasil sairá maior e mais respeitado no mundo.

Mendes lembrou que o país está crescendo e tornando-se referência para outras nações, como no caso da produção de alimentos. Ele lembra que o país vem ampliando a sua produção, mas que o desafio é elevar a eficiência, reduzindo os prejuízos aos agricultores. Para ele, é fundamental um debate ampliado. Tanto que o Mapa recebeu 300 sugestões ao Plano Agropecuário, previsto para ser anunciado em junho. O ministro destacou ainda a relação tensa com a Argentina. Demonstrou preocupação com a situação financeira do país vizinho e ressaltou que não deixará de defender os interesses brasileiros, apesar da boa relação.

Segundo o presidente do Lide Sul, Gustavo Ene, o agronegócio é um segmento importantíssimo da economia do Rio Grande do Sul e, em função disso, todas as alterações e mudanças interessam aos empresários. Ele citou, por exemplo, a urgência de se debater os reflexos do Código Florestal, que precisa equilibrar meio ambiente e produção. O vice-presidente do Grupo Record RS, Veríssimo de Jesus, também acompanhou o debate. O Lide reúne presidente e vice de empresas com faturamento anual superior a R$ 100 milhões ou líderes em seu segmento.

Deputados ruralistas confirmam intenção de ir à Justiça contra MP do Código Florestal

Durante reunião nesta terça, dia 29, parlamentares da bancada ruralista na Câmara dos Deputados confirmaram a intenção de ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a Medida Provisória publicada nesta segunda, dia 28, com vetos da presidente Dilma Rousseff ao novo Código Florestal. O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Moreira Mendes (PSD-RO), afirmou que a posição não é unânime e, por isso, os deputados devem entrar com uma ação individual (mandado de segurança) contra a tramitação da MP.
Ainda não está certo se será uma única ação ou várias. O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) já se dispôs a assinar um mandado. O argumento principal da ação será que a MP foi editada antes de esgotado o processo de análise do Código Florestal, que ainda depende de discussão dos vetos no Congresso.
– Alguns entendem que essa forma é uma afronta ao Congresso Nacional. Queremos discutir primeiro o veto e não uma MP – questionou.

 Mendes explicou ainda que, independente da ação judicial, vai propor emendas à MP. Ele critica, por exemplo, a intenção da proposta de manter, no código, um artigo com princípios do Código Florestal, ponto que foi aprovado no Senado e rejeitado pela Câmara. Como os princípios são passíveis de interpretação judicial, Mendes alega que eles trarão insegurança jurídica.

Segundo a Agência Brasil, os deputados da FPA elaboraram cerca de 50 emendas à Medida Provisória que trata dos trechos vetados do Código Florestal. Os parlamentares tem até sexta, dia 1º, para apresentá-las.
– Não queremos a versão da Câmara, nem a do Senado. Estamos num esforço por um texto de conciliação – afirmou.
O presidente da frente disse ainda que não acredita que a MP seja votada ainda neste semestre.

CANAL RURAL, AGÊNCIA CÂMARA E AGÊNCIA BRASIL

terça-feira, 29 de maio de 2012

Governo do Estado irá liberar R$ 45 milhões para auxiliar produtores atingidos pela seca

Governador Tarso Genro assinou projeto com autoridades da área rural
O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, sancionou, nesta segunda, dia 28, projeto de lei que altera o Fundo Rotativo de Emergência da Agricultura Familiar e o Fundo Estadual de Apoio aos Pequenos Estabelecimentos Rurais, além de criar o cartão estiagem. Para tanto, serão liberados R$ 45 milhões.
As medidas irão beneficiar 100 mil famílias de agricultores com renda de até R$ 18 mil, oito mil famílias de assentados e 1,2 mil famílias quilombolas, todos de municípios com decreto de emergência. Estará disponível R$ 400 para famílias de agricultores familiares e R$ 500 para famílias assentadas e quilombolas. Os recursos são para a aquisição de insumos e alimentação humana e animal.

As inscrições devem ser feitas junto às entidades representativas, com a homologação sendo feita pelos Conselhos Municipais de Agricultura ou equivalente. Com relação aos quilombolas, o contato deve ser feito diretamente na Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), dentro do Programa RS Mais Igual.

Além do Cartão Estiagem, o governo estadual anistiou R$ 6,7 milhões de dívidas de agricultores com o Banrisul. São 2.348 operações, que podem atingir entre seis mil e sete mil agricultores (tomadores e avalistas), do Programa Mais Alimento.
ZERO HORA, COM INFORMAÇÕES DO GOVERNO DO RS

Seca nos EUA pode impulsionar forte alta dos alimentos, diz instituto internacional

O diretor do Grupo Consultivo sobre Pesquisa Agrícola Internacional (CGIAR, na sigla em inglês), Frank Rijsberman, afirmou nesta segunda-feira (28), que caso o clima seco persista no Meio-Oeste dos Estados Unidos, principal região produtora de milho do país, os preços mundiais dos alimentos podem disparar no curto prazo. 

Como explicou Rijsberman, atualmente os EUA são os maiores produtores mundiais de milho e os preços estão estreitamente ligados ao clima no cinturão produtivo norte-americano. A maior parte do milho negociado é utilizado na fabricação de ração e, caso a expectativa a produção nãos se confirmar, mais trigo de qualidade inferior será destinado à alimentação de animais, restringindo a oferta do grão para consumo humano. Esse fator poderia incentivas uma alta dos preços da commodity, portanto. 

"Acreditamos que a produtividade do milho no Meio-Oeste pode não ser suficiente para a demanda por ração e isso deve provocar alta nos preços. O sistema de produção de alimentos é tão interligado que a inflação deve afetar a todos os países. As pessoas vão pagar por essas altas, e os mais vulneráveis são os habitantes de países em desenvolvimento", disse o diretor do CGIAR. 

Na primeira metade do ano passado, a inflação dos alimentos registrou altas recordes por conta das preocupações com a oferta global de cereais, cacau e açúcar. Frank Rijsberman disse ainda que essa última alta dos alimentos acabou "empurrando" 44 milhões de pessoas na África e na Ásia para a pobreza, uma vez que nos países em desenvolvimento os gastos proporcional da população com alimentos é maior. 
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Terremoto de 5,8 graus deixa mortos na Itália

Tremores causaram desabamento de fábrica; entre vítimas estão dois estrangeiros
Do R7, com agências internacionais
Novo terremoto na Itália causa mortes e destruição

Um terremoto de 5,8 graus na escala Richter sacudiu nesta terça-feira (29) a região de Emilia Romagna, norte da Itália, causando o desmoronamento de edifícios e fábricas, informaram fontes da polícia local. Pelo menos dez pessoas morreram, afirmou o canal de televisão SKY TG24.
O tremor teve seu epicentro na Província de Modena, região de Emilia Romagna, a 40 km da cidade de Bologna e a 59 km de Parma.
O abalo ocorreu às 9h (hora local, 4h em Brasília), na mesma região atingida por um terremoto no dia 20 de maio, que deixou sete mortos. Os dois tremores tiveram uma profundidade muito parecida, de cerca de 10 km.
Nas quatro horas seguintes ao primeiro abalo, a região foi atingido por outras três réplicas, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, que tiveram intensidade entre 4,7 e 5,6 graus.
Os policiais confirmaram a morte de três trabalhadores (um italiano, um marroquino e um indiano), após o desabamento de uma empresa de construção na comuna de San Felice sul Panaro.
Outras duas fábricas desabaram na zona industrial desta localidade e os bombeiros estão trabalhando para comprovar se há mais pessoas presas entre os escombros.
De acordo com a EFE, em Mirandola foram registradas duas mortes em outra fábrica, enquanto em Concordia um idoso morreu ao ser golpeado por um pela queda de um pilar. Além disso, outras duas pessoas morreram em Finale Emilia e em Cavezzo, assim como o pároco de Rovereto di Novi.
O prefeito de Concordia, Carlo Marchini, afirmou ao canal de televisão SKY TG24 que nessa localidade desabaram vários edifícios, há numerosos feridos e a "situação é muito grave".
Região volta a tremer nove dias depois
O tremor teve seu epicentro na Província de Modena, região de Emilia Romagna, na mesma área em que aconteceu o terremoto de 20 de maio, que deixou sete mortos, cerca de 50 feridos e mais de 5.000 evacuados.
Fontes do Instituto de Geofísica da Itália confirmaram que a magnitude do terremoto ficou entre 5,7 e 5,8 graus na escala Richter e a uma profundidade de 10 km, muito similar ao tremor de 5,9 graus de 20 de maio, embora de menor duração.
Esse abalo foi seguido por várias réplicas de menor intensidade, e foram reportados novos desmoronamentos de edifícios históricos e igrejas das zonas já afetadas pelo último tremor.

A imprensa italiana informou o desabamento da torre de San Felice sul Panaro, da basílica de San Francisco, em Mirandola, e de outras igrejas da zona.
Além de Emilia Romagna, o tremor foi sentido em todo o norte e centro do país, nas regiões de Gênova, Lombardia, Piemonte, Vêneto e Toscana, provocando a evacuação de diversos edifícios públicos em cidades como Milão, Bolonha e Florença.
As autoridades ferroviárias da Itália suspenderam o trânsito de várias linhas na região para avaliar possíveis danos.
O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, compareceu perante os jornalistas após o terremoto para garantir que "fará todo o possível e o mais rápido possível" para levar ajuda aos cidadãos.

EUA preparam rasteira nos grãos

Entrada antecipada da produção norte-americana tende a pesar sobre os preços de soja e principalmente do milho a partir de julho, um mês antes do normal
Tirando a falta de chuva e a previsão de altas temperaturas em algumas localidades, a safra norte-americana de grãos vai muito bem, obrigado. Por enquanto, o clima no Corn Belt, cinturão de produção do país, tem dado suporte para que a colheita deste ano ultrapasse os 88 milhões de toneladas de soja e 375 milhões de toneladas de milho previstos pelo Departamento de Agricultura do país, o USDA. Na medida em que as perspectivas otimistas vão se confirmando, porém, o mercado se prepara para assistir a uma oscilação maior das cotações de soja, milho e trigo nos próximos meses. O rally climático, que geralmente ocorre em agosto, neste ano já começou a movimentar os preços na Bolsa de Chicago e tende a ganhar maior intensidade em julho, quando as lavouras começam a entrar na fase crucial de desenvolvimento.

A entrada antecipada da safra no Hemisfério Norte aliada às perspectivas de aumento da área plantada com soja na América do Sul – que devem se consolidar no segundo semestre – sinalizam pressão de baixa sobre os preços, apontam analistas. No Brasil, é o milho que deve sentir o peso maior da colheita nos Estados Unidos. “Na soja temos escassez de produto no mercado interno. No milho tem excesso”, considera Flávio França Júnior, analista da consultoria Safras e Mercado, de Porto Alegre (RS). De acordo com Júnior, considerando a colheita safrinha de milho, o Brasil deve fechar o ano com volume excedente recorde, em torno de 15 milhões de toneladas. “Precisamos exportar uns 10 milhões para sobrar 5 milhões ou 6 milhões de toneladas. Ainda assim, teríamos um estoque alto”, destaca. Mas, por enquanto, as vendas externas de milho do Brasil não somam um terço do volume necessário para aliviar o quadro interno de oferta excessiva. Já as de soja foram aceleradas neste ano, o que impede o país de brigar pelo mercado internacional no segundo semestre. Diferente do ano passado, quando o comércio exterior brasileiro foi movimentado durante todo o ano.

Jack Scoville, analista norte-americano da Price Futures, com sede em Chicago (EUA), acredita que os preços da soja devem continuar de lado na Bolsa de Chicago pelo menos até julho. É a partir desse mês que o clima tende a movimentar as cotações com maior intensidade. “A grande incógnita é a China. Se a América do Sul tiver uma grande safra de soja no próximo ano, não sei se a China vai continuar aumentando as compras dos Estados Unidos. Com isso, os estoques do país precisarão ser reajustados para cima”, avalia ele.

O analista da Safras e Mercado acredita que, mesmo com uma grande safra de soja, os Estados Unidos não vão conseguir recompor seus estoques em níveis confortáveis, o que tende a amenizar as quedas projetadas para a segunda metade do ano. Ele pondera, no entanto, que o dólar é uma variável importante e imprevisível para o agricultor brasileiro. “Câmbio a R$ 2 é sinônimo de crise. Não dá para imaginar que essa cotação vai durar muito tempo”, alerta Júnior. Sem arriscar numa cotação para moeda norte-americana, o analista acredita que os preços no segundo semestre dificilmente compensarão as altas registradas nos primeiros meses do ano, ou seja, quem vendeu antecipado, pode ter acertado em cheio. Para ele, a variável chave do momento é a safra norte-americana sobre a qual é “difícil apostar contra neste ano”.

domingo, 27 de maio de 2012

Trigo

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"O Preço das Grandes Conquistas é a Audácia".
(Victor Hugo)

Através deste material, podemos ver as perdas de eficiência da soja em seus processos. Material desenvolvido Dirceu Gassen.


Produção em 6 Processos
Processo
% eficiência
100
Escolha Cultivar
90
90
Adubação/ Inoculante
90
89
Semeadura
90
73
Pragas
90
66
Plantas daninhas
90
59
Doenças
90
53


53%