Os produtores rurais dos municípios da região Sul de Mato Grosso do Sul estão insatisfeitos com o rendimento da carcaça do boi registrado nos frigoríficos. Em reunião realizada no Sindicato Rural de Sete Quedas, na tarde desta terça-feira (26), produtores do município e lideranças rurais dos municípios vizinhos debateram alternativas para ter mais garantias no registro do peso dos animais.
Os produtores alegam que o peso da carcaça limpa, pesada no frigorífico, tem tido rendimento aproximado de 47% em relação ao peso registrado na propriedade. Normalmente, a relação entre a carcaça no frigorífico e o boi pesado ainda na fazenda fica em torno de 55%. Entre as sugestões dos pecuaristas para aumentar a segurança no processo de pesagem está a conferência do peso por amostragem dos animais e a pesagem com aferição judicial.
O presidente Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Eduardo Riedel, mediou a reunião e ponderou que a questão é antiga e muito mais ampla do que o problema do rendimento. O dirigente lembrou a condição que tornou produtores credores do frigorífico Independência, sendo que R$ 17 milhões ainda são devidos pela indústria para pecuaristas do Estado. “O produtor não confia no frigorífico e o frigorífico não confia no produtor. Como fazer negócio com uma relação como essa?”, questionou. Atualmente, 25 frigoríficos respondem por 95% do abate bovino em Mato Grosso do Sul.
Para Riedel, a saída está na criação de mecanismos de precificação da arroba, com o envolvimento de todos os elos da cadeia da carne. O dirigente avaliou que a reunião é um ato concreto que demonstra a disposição dos produtores de colaborar neste sentido. “Vamos aprofundar as discussões para construir um mecanismo de maior transparência em relação ao método de comercialização atual”, enfatiza.
A reunião foi organizada pelo presidente do Sindicato Rural de Sete Quedas, Orlando Vendramini, e teve a presença dos presidentes dos sindicatos rurais de Campo Grande, Ruy Fachini; de Iguatemi, Marcio Margato; Eldorado, Gerson Formighieri, e de Tapuru, Maria Neide Casagrande Munareto.
Rosane Amadori
Assessoria de Imprensa Famasul
Assessoria de Imprensa Famasul
Na Noite de ontem, participei de um encontro no Sindicato Rural de Santiago, onde jovens produtores do Município, estão como mesmo descontentamento que os produtores mato-grossenses, na oportunidades tivemos uma Conversa com O Prof Dr e Consultor do frigorífico Silva Sr Ricardo Vaz, onde foram debatidos a relação entre produtor e frigorífico, onde ele enfatizou que os mesmo se encontram em uma situação confortável no mercado, ditando ele como melhor Le favorece. Mas o mais marcante da conversa, foi quando o o Sr: Ricardo Vaz, enfatizou que os frigoríficos, não vão deixar de com que produtores participar do momento da escolha e classificação da carcaça, pois eles são donos então não irão mostrar o que não lês favorece. É uma pena, mas temos que concorda com que foi dito.
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