sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Rápidas:

            A seca  parece não ter fim mesmo,  o mês de agosto pelo jeito vai ser o 11º ,mês seguindo com chuvas a baixo da média. E está seca não atinge só o nosso estado, o País da Argentina também sofre com ela e os E.U.A, que estão na fase crucial de suas lavouras de Grãos.
            Produtores de arroz, que estão com suas barragens secas e sem expectativas para que elas encham, além dos bancos não estarem liberando financiamento, já que eles não possuem água para irrigar suas lavouras. Com isso estão partindo com tudo para soja, a final as vargens estão bem secas e soja está valendo bem, mas tem que ter muito cuidado, que depois para colher pode complicar, basta fazer alguns dias chuvosos, a final  pra abril, maio de 2013 deve estar chovendo bem, sei lá..
            E os produtores que fizeram altos investimentos nos sistemas de irrigação que é um excelente alternativas, andam perdendo o sono, pois não conseguem fazer com que sãs barragens junte água, e eles como se tratam de Agricultores, não pode desviar água de sanga, rio como no meio urbano.
             GREVES : Nos últimos anos, todos os servidores públicos estão entrando em greve, a final é um “direito” deles. Mas a os dos ficais agropecuários que é da minha área está causando um transtorno e tanto, que muitos de nós não sabemos, é que os portos de Paranaguá e de Santos estão com navios parados aguardando para atracar, e as filas chegam a cerca de 120 navios, e cada navio desses custo em média U$S 40mil / dia, ou seja quase U$S 5milhões/ dia é 10 dias parados são U$s 50 milhões e este valor é repassado para quem? Para os produtores e a população em geral.  Mas o problemas dos portos não é de hoje que vem, ele só aumento com a paralisações. O que me preocupa é que tentamos cada vez produzir mais o que ocasionar numa maior demanda de exportações, e  um porto para ser construindo e começar operar leva 10 anos, é teremos longos 10 anos recebendo menos pelos produtos produzidos e pagando mais pelo que importamos, pois este custo de U$S 40 mil diários é repassado.

            E.U.A : O País norte Americano diminui ainda mais suas expectativas de produção de soja e milho. Em julho a expectativa de produção média de soja era de 45 sacas/Há e hoje passou para 40 sacas, já no milho onde se esperava colher em julho uma média de 153sacas/Há passou para 140 sacas/Há.

Brasil poderá superar EUA na safra de soja pela 1ª vez –USDA

             WASHINGTON (Reuters) - O Brasil poderá produzir mais soja do que os Estados Unidos e superar os norte-americanos na produção da oleaginosa pela primeira vez na temporada 2012/13, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), divulgados nesta sexta-feira (10).

            A projeção para safra de soja do Brasil 12/13, com plantio a partir de meados de setembro, foi elevada para 81 milhões de toneladas, ante 78 milhões da estimativa de julho, segundo o USDA.  

            Já a safra de soja 12/13 dos EUA, que está no campo e sofreu os efeitos da pior seca em mais de meio século, foi reduzida para 73,26 milhões de toneladas (ou 2,692 bilhões de bushels).    

            Especialistas do setor já consideravam essa possibilidade, no mês passado, o que foi confirmado pelo USDA nesta sexta-feira.      

            A Agroconsult, por exemplo, estimou em julho que, com um plantio recorde de soja, o Brasil poderia produzir 83 milhões de toneladas, em condições climáticas normais.    

            O crescimento no plantio, de mais de 10 por cento ante 2011/12, segundo a Agroconsult, deverá ocorrer com o estímulo da alta dos contratos futuros na bolsa de Chicago, referência internacional de preços, que atingiram um recorde recentemente por conta da quebra de safra nos EUA.

            A consultoria AgRural também projeta um plantio recorde de soja no Brasil, para até 28 milhões de hectares.

            Na safra 11/12, cuja colheita está encerrada, o Brasil poderia ter colhido cerca de 80 milhões de toneladas se o clima tivesse colaborado. No entanto, produziu aproximadamente 65 milhões de toneladas de soja.  

            O recorde histórico de colheita da oleaginosa no Brasil foi registrado em 2010/11, quando o país produziu pouco mais de 75 milhões de toneladas.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Novo Agrocurso terá como tema Planejamento e Gestão na fazenda de pecuária de corte


 
            A transmissão do segundo módulo do Agrocurso, projeto de educação a distância desenvolvido através de parceria o Canal Rural, as Faculdades Associadas de Uberaba (FAZU) e a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), tem início no dia 11 de agosto. Com o tema Planejamento e Gestão na Fazenda de Gado de Corte, o curso contará com aulas ministradas pelo engenheiro agrônomo José Renato Araújo, professor da FAZU e especialista em Administração.
            O curso tem o objetivo de capacitar os produtores e colaboradores rurais, visando o rendimento da propriedade agrícola, além de qualificar os serviços já prestados. Como objetivos principais estão o aprimoramento dos administradores rurais, a transmissão de conceitos de administração e planejamento, qualificação dos mecanismos de comunicação com funcionários, o conhecimento das ferramentas e a administração do tempo e do planejamento de rotinas e tarefas.
O primeiro módulo do Agrocurso, Manejo de Bovinos, estreou no dia 19 de maio e contou com mais de 300 alunos matriculados. As aulas podem ser revistas na íntegra no site oficial pelos alunos inscritos.
            O período de realização do segundo módulo será de agosto de 2012 a outubro de 2012, com uma carga horária de 40 horas (24 horas de aula, 4 horas de orientação e 12 de estudos autônomos). Os módulos são divididos em Conceitos Básicos de Administração Rural, Recursos Humanos, Legislação, Custos de Produção, Sistemas de Controle, Qualidade Total na empresa pecuária e Comercialização.
            O Agrocurso poderá ser assistido na íntegra na programação do Canal Rural, mas apenas alunos matriculados terão acesso aos conteúdos do site e direito ao diploma da FAZU/ABCZ, depois da realização de uma prova online. Esses alunos também poderão contar com a interatividade com os professores por meio de orientações, com acesso livre aos materiais de apoio, vídeos e apostilas.
            As aulas serão transmitidas pelo Canal Rural, aos sábados e domingos, às 6h, e reprisadas às terças e quintas-feiras, a partir das 10h. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site da FAZU. O investimento individual é de R$ 150,00. Associados da ABCZ tem desconto no valor da inscrição, que passa a ser de R$ 100,00.  O mesmo desconto é válido também para alunos de graduação e pós-graduação da FAZU.
            O Agrocurso é um projeto patrocinado pela Bayer, Dow Agrosciences e Tortuga, que também fornecem apoio técnico no desenvolvimento dos módulos.
CANAL RURAL

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

USDA deve estimar os menores estoques de soja em 32 anos nos EUA


A expectativa do mercado para o relatório mensal de acompanhamento de safra que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga na próxima sexta-feira, 10 de agosto, é bastante grande. Em Chicago, os futuros dos grãos operam com bastante volatilidade desde a última semana. Os Estados Unidos sofrem com a pior seca de sua história e suas lavouras vêm sendo castigadas dia a dia pelo calor intenso e pela falta de chuvas. 

O milho é a cultura que registra maiores danos. A estiagem esteve presente em um momento decisivo para a definição de sua produtividade, onde a presença da água era fundamental para o bom desenvolvimento das plantas. Sendo assim, os danos já são irreversíveis. 

Segundo a consultoria Agroconsult, as perdas na safra 2012/13 de milho dos EUA podem chegar às 100 milhões de toneladas, com uma colheita de 275 milhões de toneladas. Já o analista de mercado Alexandre Mendonça de Barros, da MB Agro, ouvido pelo jornal Diário de Cuiabá, estima que a quebra na produção seja de algo em torno dos 70 milhões de toneladas. 

Em termos de receita, os prejuízos com o grão são calculados em US$ 25 milhões. Caso essas perdas se confirmem, o consumo interno irá registrar um déficit de 7 milhões de toneladas, cenário que poderia fazer com que os norte-americanos tivessem que importar milho  pela primeira vez para abastecer seu mercado doméstico. 

No caso da soja, analistas afirmam que ainda há um potencial de desenvolvimento caso chuvas regulares e volumosas suficientes cheguem ao país. Entretanto, as lavouras da oleaginosa também vêm sofrendo com a estiagem e já registram expressivas perdas. 

De acordo com Mendonça de Barros, a quebra na colheita de soja dos EUA pode chegar a 20 milhões de toneladas em sua estimativa para o boletim do USDA. O prejuízo, portanto, seria de US$ 33 milhões, segundo analistas de mercado.

Complementando o quadro de perdas, analistas ouvidos pela agência de notícias Reuters afirmam que os estoques norte-americanos de soja podem ser os menores em pelo menos 32 anos. A estimativa média é de que os estoques sejam reportados em 3,05 milhões de toneladas (112 milhões de bushels), os menores desde a safra de 1980/81. Em seu último relatório, divulgado em julho, o USDA estimou os estoques finais dos EUA em 3,54 milhões de toneladas (130 milhões de bushels).
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Toyota lança seu primeiro compacto no Brasil para concorrer com Gol e Uno



Com dois tipos de carroceria (hatchback e sedã), o compacto Etios terá preços que variam de R$ 35 mil a R$ 48 mil.

           A partir de setembro de 2012, a Toyota começa a vender o Etios, primeiro compacto da marca desenvolvido para o mercado brasileiro. Com preços que variam de R$ 35 mil a R$ 48 mil, o novo modelo terá como concorrentes outros compactos como Gol, recentemente reestilizado pela Volkswagen e o Fiat Uno.
            O modelo virá com dois tipos de carroceria, hatchback e sedã, e dois tipos de motorização. A versão hatchback é equipada com propulsores de 1.3L e 1.5L flex, ambos 16 válvulas. O sedã, por sua vez, tem motor 1.5L. A transmissão é manual de cinco velocidades.
Design
            Segundo a Toyota, o design do Etios segue as mais recentes tendências mundiais. A dianteira tem a insígnia da marca japonesa ao centro e um filete central largo, que harmoniza o visual com a entrada de ar. O capô traz linhas com vincos centrais. A lateral também possui vincos, mas na parte inferior das portas, partindo da dianteira.
            Na traseira do modelo hatchback, os destaques são o porta-malas com vincos horizontais e as lanternas em três dimensões. O modelo sedã segue a mesma característica do hatchback e traz uma coluna C com linhas que se estendem até a extremidade do veículo, combinando com a tampa do porta-malas e as lanternas tridimensionais.
Interior

            Por dentro, o Etios vem com painel em duas tonalidades de cinza, para reforçar a sensação de espaço. O painel central foi inspirado nos cockpits dos aviões, visando funcionalidade e conforto para o motorista. Na cabine há ainda vários porta-objetos.




Estoques de soja da América Latina registram expressivo recuo, diz Oil World


          Os estoques de soja nos principais produtores sul-americanos caíram em cerca de um terço ante o mesmo período em 2011, após colheitas fracas e um grande volume de exportações, afirmou a consultoria de oleaginosas baseada em Hamburgo, Oil World, nesta terça-feira (7).

"No começo de agosto, os estoques combinados da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai caíram para um estimativa de somente 45,5 milhões de toneladas, espantosos 22,5 milhões de toneladas, ou um terço, abaixo do volume do ano anterior", disse a Oil World.

"Esmagadoras de soja estão enfrentando crescentes dificuldades em comprar grãos de soja, considerando que uma grande porção dos estoques fisicamente disponíveis já estão comprometidos."
Fonte: Reuters

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Governo deve anunciar pacote para logística nas próximas semanas

     O governo federal vai anunciar nas próximas semanas um pacote de investimentos voltado à infraestrutura logística, afirmou o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, nessa segunda-feira (06), durante o Congresso Brasileiro do Agronegócio, em São Paulo (SP).

     Segundo Coutinho, este conjunto de medidas será dedicado a melhorar as condições de estradas, ferrovias, hidrovias, com o objetivo de facilitar o escoamento da produção agropecuária. “O agro brasileiro é precioso, gerador de riqueza, emprego e renda, e melhorar a infraestrutura é um compromisso do governo”, disse.

    A deficiente infraestrutura logística é um dos principais gargalos do setor, senão o maior, conforme ressaltou o presidente da Associação Brasileira do Agribusiness (Abag), Luiz Carlos Corrêa Carvalho. “O Brasil não vive um apagão logístico, a logística já está apagada.” Por sua vez, para o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, a solução só virá por meio de parcerias-público-privadas.

     Coutinho falou também sobre os investimentos feitos pelo BNDES em grandes empresas brasileiras do setor de proteínas. “O objetivo é fortalecer a internacionalização delas”, justificou-se, acrescentando que o banco também tem interesse em investir em pequenas e médias agroindústrias, mas observou que a aproximação com estas empresas é mais difícil porque não são companhias de capital aberto. “A participação de fundos de investimentos nestas empresas seria benéfica, a fim de prepará-las para o ingresso no mercado de capitais.”

      O presidente do BNDES pontuou, ainda, que o avanço do agro brasileiro passa por quatro elementos-chave: inovação, produtividade, criação e desenvolvimento de marcas e internacionalização. No que diz respeito ao tema compra de terras por estrangeiros, Coutinho assinalou que é preciso encontrar uma solução equilibrada para a questão, que preserve a soberania do País, dê segurança jurídica aos investidores estrangeiros e atraia capital internacional para o agro e outros setores da economia brasileira.

      Na análise de Corrêa Carvalho, a falta de coordenação no governo federal para o desenho de políticas públicas integradas para o agro é um grave problema. Segundo ele, muitas decisões relativas ao setor rural estão fora da alçada do Ministério da Agricultura, espalhadas por diversas outras pastas. “Nós temos, por exemplo, quatro ministérios para tratar de temas do agro. Temos a pasta da Agricultura, a do Desenvolvimento Agrário, a do Meio Ambiente, com florestas plantadas e a da pesca também”, criticou.
Fonte: Sou Agro

Viroses atacam o trigo no RS



            Nos últimos dias, o produtor gaúcho tem visto amarelecimento nas folhas do trigo. Os sintomas são típicos de viroses que podem ocorrer tanto no clima frio e chuvoso, quanto no tempo seco, principalmente nesta fase de desenvolvimento inicial da cultura.  

            De acordo com o pesquisador da Embrapa Trigo, Douglas Lau, são duas as doenças causadas por viroses que atacam os cereais de inverno no Sul do Brasil: o Nanismo Amarelo dos Cereais e o Mosaico Comum do Trigo.              

O Nanismo Amarelo é transmitido por pulgões, insetos que foram favorecidos pelo tempo seco e temperaturas amenas desde a implantação da cultura. Como o próprio nome indica, a planta atacada pelo vírus sofre com o nanismo, afetando o crescimento devido ao comprometimento do sistema vascular e pelo amarelecimento das folhas, o que prejudica a fotossíntese. Para evitar danos por Nanismo Amarelo é preciso optar por cultivares tolerantes e monitorar as populações de pulgões. Caso os pulgões atinjam o nível de controle (média de 10% das plantas infectadas), devem ser realizadas pulverizações com inseticidas de ação específica, que não atuem contra inimigos naturais das pragas agrícolas.            

            No caso do Mosaico Comum do Trigo, o vetor do vírus é um microorganismo que está presente no solo e se espalha através de esporos que são liberados com a água da chuva, infectando a planta pela raíz. O problema é maior logo após o plantio, no desenvolvimento inicial do sistema radicular. Os sintomas são alternância entre áreas sadias (verdes) e áreas doentes (amareladas), resultando em folhas estriadas. “O mosaico ocorre em áreas com histórico da doença. Vimos que a rotação de culturas não é eficiente. Em algumas áreas ocorre mosaico mesmo após cinco anos de pousio. Assim, o controle precisa ser preventivo, utilizando apenas cultivares tolerantes ou resistentes à doença”, explica Douglas Lau.            

As viroses afetam o desenvolvimento das plantas de trigo, reduzindo o volume de grãos. A alta infestação de pulgões com vírus, por exemplo, pode resultar em 60% de perda na lavoura. Segundo o pesquisador, não existe controle da virose após a infecção da planta. “O controle precisa ser preventivo, com escolha de cultivares resistentes, principalmente em áreas com histórico de ocorrência do mosaico, e com monitoramente constante da população de pulgões”, alerta Douglas Lau.            



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Quebra da safra nos EUA atinge 90 mi/t e afeta abastecimento mundial



            “A fragilidade do sistema de abastecimento de grãos dos Estados Unidos está colocando em risco o mercado global de alimentos”. A afirmação é do ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, na abertura do II Congresso Andav, nesta terça-feira (7), em São Paulo.

Para Rodrigues, a atual quebra da safra norte-americana de grãos – estimada em até 90 milhões t de milho e de soja – coloca em alerta a própria economia mundial. “O governo dos EUA está com um dilema nas mãos: ou desacelera o programa de etanol à base de milho ou compromete muito a oferta de proteínas animais, especialmente carne de frangos, suínos e bovinos”, disse Rodrigues para mais de 800 participantes do evento, realizado em conjunto com o IX Congresso da ABMR&A.

O economista Alexandre Mendonça de Barros, da MB Agro, também palestrante do evento, estima que podem ser perdidos 70 milhões de toneladas de milho e 20 milhões de toneladas de soja na atual safra dos Estados Unidos. “Os próximos dias serão cruciais para a definição da quebra. Porém, comparação coma safra de 1988, a última a ter perdas elevadas, mostra que a situação é muito parecida. E isso é extremamente preocupante”, ressaltou Mendonça de Barros.

O economista mostrou que, por outro lado, a agricultura brasileira passa por um momento fantástico, com preços do milho e da soja em níveis excelentes para os produtores rurais. “A safrinha de milho, que acaba de ser colhida, cresceu 13 milhões de toneladas”, informou.

Tanto Roberto Rodrigues quanto Alexandre Mendonça de Barros acreditam que serão necessários mais de duas safras para a recuperação dos estoques norte-americanos. “E isso se as condições climáticas forem ideais”,acrescentou o ex-ministro da Agricultura.

            “O Congresso Andav traz à discussão questões relevantes do agronegócio e, particularmente, do segmento de distribuição de insumos. É importante assinalar que o aumento da produção agrícola e animal passa pelas revendas agropecuárias, segmento que tem de mostrar a sua força econômica elogística”, assinalou Marco Antonio Nasser de Carvalho, presidente do Conselho Diretor da Andav.

O II Congresso Andav ocorre no Transamérica ExpoCenter, em São Paulo, até o dia 9 de agosto. O evento ocorre simultaneamente ao IX Congresso da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócios e como parte do Agrinsumos & Induspec. Mais informações: www.andav.com.br.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Novo terminal no Brasil torna exportação mais rentável, prevê ADM


            A companhia norte-americana Archer Daniels Midland (ADM) espera que o novo terminal portuário que comprou no Estado do Pará possa facilitar as exportações de grãos da região central do Brasil, de acordo com o diretor operacional Juan Luciano. A ADM não revelou os termos do acordo, que ainda depende de aprovação das entidades reguladoras. Luciano afirmou que o terminal exportava minerais, mas será convertido em uma unidade para grãos a granel e fertilizantes.
O Brasil, segundo maior exportador mundial de soja e terceiro maior fornecedor de milho, atualmente embarca quase todos os grãos por meio dos portos do Sul, como Santos e Paranaguá. Produtores e exportadores costumam reclamar sobre gargalos e custos elevados, pois os portos costumam ficar sobrecarregados durante o período de colheita de cana-de-açúcar, no meio do ano.
– O novo porto vai permitir que exportemos produtos por meio do corredor Norte do Brasil, tornando mais rápido e mais rentável transportar as safras dos pontos de origem no centro do país – declarou o presidente da ADM para a América do Sul, Valmor Schaffer, em comunicado enviado por e-mail.
– Como a rede de transportes do Norte continua se desenvolvendo, acreditamos que ter um porto na região Norte do país vai nos ajudar a continuar a ampliar nossos negócios – declarou.
Especialistas dizem que as melhorias em infraestrutura serão essenciais, pois o Brasil busca continuar expandindo sua produção de importantes commodities agrícolas, como soja, açúcar e café. É um objetivo antigo conectar de forma eficiente o principal Estado produtor de grãos, Mato Grosso, por rodovias ou ferrovias até os portos do Norte ou por meio dos rios da Bacia Amazônica. Estimativas iniciais indicam que o país deve colher uma safra recorde de soja, de 80 milhões de toneladas neste ano, possivelmente superando os Estados Unidos como maior produtor mundial da oleaginosa.
A ADM se recusou a revelar quando pretende começar as operações do novo terminal de grãos. Em nota à imprensa, a companhia de commodities declarou que planeja dobrar a capacidade de estocagem do terminal portuário e equipá-lo para trabalhar com embarcações Panamax. O terminal terá capacidade para movimentar três milhões de toneladas de produtos por ano. As informações são da Dow Jones.
Agência Estado.

Algumas imagens da Argentina.










Retornando ao BLOG


            Estive afastado blog, por duas semanas, devido a Congresso que participei em Córdoba-AR, junto com colegas do Mestrado e também a realização do meu casamento e de Eveline, agora minha esposa. Mas agora estou de volta e trazendo o que leio e acredito ser importante.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Eleições 2012 terão 106 Lulas, 68 Dilmas e 48 Tiriricas

         
   Nas eleições municipais em outubro deste ano, 222 candidatos resolveram escolher nomes de urna –-aquele que aparece na urna eletrônica–- iguais aos de três campeões em eleições anteriores. Ao todo, 106 políticos escolheram Lula, 68 candidatas escolheram Dilma e 48 optaram por Tiririca como o nome de urna, de acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
           Segundo a Justiça Eleitoral, os candidatos podem escolher o nome de urna que quiserem, seja um apelido ou nome próprio. Em 2002 e 2006, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito e reeleito utilizando como nome na urna apenas Lula.
           Em 2010, a presidente Dilma Rousseff se elegeu com o nome de urna Dilma. No mesmo ano, o palhaço Francisco Everardo Oliveira Silva foi eleito o deputado federal mais votado do Brasil, com 1.353.367 votos, utilizando o nome de Tiririca, pelo qual já era famoso antes das eleições.
Efeito Tiririca
           Neste ano, as “Dilmas”, “Lulas” e “Tiriricas” não são necessariamente homônimos dos políticos famosos. Em Frutal (MG), o tratorista e candidato à Câmara Valdemir Siqueira da Silva (PT), 34, não teve dúvidas na hora de escolher Tiririca como seu nome de urna.
“Quando cheguei na cidade [ele nasceu em Itaíba, Pernambuco] adolescente com minha família, uns 20 anos atrás, um colega me achou parecido com o Tiririca, que na época fazia sucesso, e me deu logo o apelido”, afirma Silva. “Aí pegou. Todo mundo me conhece como Tiririca aqui em Frutal.”
          O presidente do PT na cidade, Walter Mattos, logo viu o potencial de puxador de votos para a sigla e convidou Tiririca para ser candidato. “Escolhi para ele o número 13100, que é um dos melhores em termos de facilidade de memorização”, afirma Mattos, que também é candidato e escolheu para si o número 13000.
“A expectativa é que o nome ajude o rapaz a se eleger e puxar votos sim, mas se servir só para elegê-lo já está ótimo”, diz o político.

sábado, 14 de julho de 2012

Sucessão Familiar é tema do programa A Voz do Campo amanhã em Panambi/RS


Um dos temas mais debatidos e de interesse dos empresários rurais hoje é a “Sucessão Familiar”, o programa A Voz do Campo de Panambi (RS) estará debatendo o assunto neste sábado 14/07 ás 8h da manhã.


           A Voz do Campo é um programa de rádio interativo e itinerante, onde a participação do produtor rural é um diferencial a outros programas. É transmitido todos os sábados, ao vivo, através de quatro emissoras de rádio do Rio Grande do Sul, Panambi, Santiago, Santo Ângelo e Santo Augusto.

           O programa com apresentação de Marcelo Brum entrevistará o Consultor da Empresa Safras & Cifras, Sandro Elias, além de contar também com a participação de Alexandre Van Ass e Adriane Costa Beber, produtores rurais e clientes da Safras & Cifras, para conversar sobre o tema.

Acompanhe a transmissão pelo site www.sorrisofm.com.br. e acesse mais informações pelo blog http://programaavozdocampo.blogspot.com.br

Ministro da Agricultura anuncia prorrogação das dívidas para arrozeiros


Com a nova data, vencimento será em 31 de outubro
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, anunciou o adiamento do vencimento das dívidas de custeio dos produtores de arroz de todo país de 30 de julho para 31 de outubro deste ano. A divulgação da medida foi nesta sexta, dia 13, durante reunião na Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) com produtores do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
Mendes Ribeiro lembrou o compromisso assumido com parlamentares e lideranças de que trataria do assunto logo após o anúncio do Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013.
– Além de estarmos cumprindo com o combinado, estamos nos antecipando sobre os problemas. Queremos tranquilidade para trabalharmos em medidas de longo prazo para o setor – destacou.
O ministro também comentou os últimos anúncios, como o Plano Safra 2012/2013, o pacote emergencial de medidas para os suinocultores e, agora, o adiamento das dívidas.
– Isso só mostra que estamos absolutamente atentos às necessidades e dificuldades do setor e agindo com rapidez – afirmou.
O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Caio Rocha, detalhou a medida e acrescentou que é preciso que o setor reconheça o esforço que o governo vem fazendo para atender às demandas dos produtores.
– Essa pauta está no Mapa há mais de quatro anos e esperamos terminar 2012 com este assunto resolvido – reiterou Rocha.
Mendes Ribeiro assegurou aos presentes que o estudo equalizador das dívidas dos produtores estará no projeto de regionalização, que será lançado no final de agosto.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Morte de bovinos no Rio Grande do Sul foi provocada por bactéria



Resultado foi divulgado nesta sexta pela Universidade de      
Cruz Alta
A morte de 54 bovinos registrada em junho em uma propriedade do município de Entre-Ijuís, no Rio Grande do Sul, foi provocada por uma bactéria. O resultado dos exames foi divulgado nesta sexta, dia 13, pela Universidade de Cruz Alta, no noroeste do Estado.

O laboratório da universidade apontou que das 14 variações do microorganismo, duas são responsáveis pela doença chamada carbúnculo. Com a morte dos animais, o proprietário da fazenda teve um prejuízo de aproximadamente R$ 100 mil.
CANAL RURAL

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Relatório propõe estratégias para o seguro rural

Após cinco meses de levantamento de dados, o resultado de um estudo sobre a importância do seguro rural na economia brasileira foi divulgado na última terça-feira, no sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. O trabalho foi elaborado pela empresa de consultoria MBAgro a pedido da Comissão Temática de Seguro Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A agricultura é responsável por sustentar, desde 2001, o superávit da balança comercial brasileira. Em 2011, o saldo das exportações agrícolas de US$ 77,5 bilhões segurou o saldo comercial do País, de US$ 30 bilhões. Os números mostram a importância de garantir aos produtores uma política de mitigação de risco, sendo o seguro agrícola a principal forma de assegurar a estabilidade de renda.

O relatório – que leva em conta fatores de risco de produção e financeiro – apresenta propostas para a criação de um mercado de seguro agrícola eficiente, amplo, robusto e duradouro. Parte das ações é de caráter imediato, sendo as demais de garantias de sustentação a essa etapa e com fins de diminuir os gastos do Governo. “Uma carteira maior de seguro rural dilui significativamente o risco entre culturas, regiões, produtores. Isso cria um ciclo virtuoso que permite reduzir o valor do prêmio o que por sua vez atrai mais produtores, elevando a carteira e diminuindo o risco percebido”, explicou o coordenador do estudo, Alexandre Mendonça.

As proposições sugerem especialmente planejar a longo prazo (mínimo de cinco anos) e garantir recursos ao programa de subvenção do Prêmio Seguro Agrícola. Outras ações incluem criar um banco de dados com informações dos produtores e da matriz de risco, formar uma comissão de acompanhamento ao programa de subvenção, tornar gradativamente obrigatório o seguro agrícola nas operações de crédito, garantir benefícios aos produtores rurais como estímulo para desenvolver boas práticas agrícolas, negociar a subvenção complementar de estados e municípios, considerar necessidades regionais e reservar um fundo de reparação às seguradoras.

Recursos
A pesquisa ainda aponta o montante necessário para subvencionar o prêmio de seguro para os principais cultivos da agricultura brasileira, como a soja e o milho. A estimativa combina dados efetivos da subvenção e do prêmio do seguro rural de 2010 com as áreas plantadas em 2009/10 (segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE). Em 59,645 milhões de hectares, o prêmio total calculado seria de R$ 4,076 bilhões. O valor é inferior ao total da diminuição de receitas para uma perda de safra na ordem de 10%, cenário no qual o Governo deixaria de arrecadar R$ 5 bilhões, segundo a estimativa do relatório.

Em 2011, mais de 18% da área agrícola brasileira tinha algum mecanismo de proteção, atendendo 1,55 milhão de produtores. Nos Estados Unidos, por exemplo, a cobertura contra perdas de produção por problemas climáticos é de 80%.

A apresentação foi feita para representantes dos ministérios da Fazenda, Planejamento, Agricultura, Casa Civil, Desenvolvimento Agrário, além de Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Banco Central, Superintendência de Seguros Privados (Susep) e representantes dos produtores rurais e seguradoras.

Política Nacional da Irrigação já está tramitando no Senado Federal

O deputado federal Afonso Hamm (PP-RS) esteve reunido na tarde dessa terça-feira, dia 10, com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra. A audiência foi para detalhar sobre as próximas etapas do Projeto de Lei que dispõe sobre a Política Nacional de Irrigação e que a partir desta semana começou a tramitar no Senado Federal.

O texto aprovado é um substitutivo de autoria do deputado Afonso Hamm ao Projeto de Lei 6381/05. Hamm foi relator na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e no plenário da Câmara dos Deputados. A Política Nacional de Irrigação visa incentivar a ampliação da área irrigada e aumentar a produtividade agrícola.

A proposta, de origem do Senado, foi aprovada por unanimidade no dia 27 de junho, no plenário. Hamm apresentou o substitutivo com as definições apontadas nas audiências públicas que promoveu em diversas regiões do país. No Senado Federal, o PL passará pelas Comissões de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor, Fiscalização e Controle; de Serviços de Infraestrutura e a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária.

Também participaram da reunião o Secretário Nacional de Irrigação, Ramon Rodrigues; chefe de gabinete do Ministro, Wagner Augusto Maciel e o assessor parlamentar do Ministério, Edison Douglas Veras.

Agrolink com informações de assessoria

USDA reduz produção e produtividade da soja e do milho dos EUA

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou nesta quarta-feira (11) seu novo relatório de oferta e demanda reduzindo drasticamente suas estimativas para as safras de soja e milho do país, bem como a produtividade das lavouras norte-americanas de ambas as culturas. 

A safra 2012/13 de milho foi reduzida de 375,7 milhões de toneladas estimadas em junho para 329,4 milhões de toneladas. Na safra 2011/12, a colheita foi de 313,9 milhões de toneladas. 

Já a estimativa para a produção de soja caiu de 87,2 milhões para 83 milhões de toneladas. A safra 2011/12 foi de 83,2 milhões de toneladas. 

Produtividade - Comprometida pelo calor excessivo e pela falta de chuvas, a projeção do USDA para a produtividade do milho caiu de 173,6 sacas por hectare para 152,7 sacas. O esperado pelo mercado era um rendimento de 161,2 sacas/ha. 

No caso da soja, a estimativa para a produtividade veio em 45,4 sacas por hectare ante as 49,2 sacas estimadas em junho. A projeção do mercado era de 47,4 sacas. 
 
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Soja: Cotações seguem em patamares recordes


          Os preços externo e interno da soja seguem registrando patamares recordes. Nos Estados Unidos, o clima desfavorável às lavouras tem elevado os valores do grão na Bolsa de Chicago (CME/CBOT). Com isso, os preços internacionais da soja já se aproximam dos recordes observados em 2008, enquanto os de farelo já atingiram novos patamares recordes. No Brasil, pesquisadores do Cepea indicam que os preços regionais estão se aproximando da paridade para exportação, fator que incentiva o vendedor a ter preferência por negociar no físico brasileiro. Mesmo assim, a oferta de soja está escassa, o que tem influenciado as indústrias a importarem soja de países vizinhos.
Fonte: Cepea

USDA: Embarques semanais de soja acima das expectativas nos EUA

            O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou nesta segunda-feira (9), seu relatório de inspeções de exportações. Os embarques semanais norte-americanos de soja totalizaram, na semana encerrada no dia 5 de julho, 514,5 mil toneladas e ficaram acima das expectativas do mercado, que variavam de 272,2 mil a 408,2 mil toneladas. 

No caso do milho, os embarques dos EUA somaram 580,3 mil toneladas frente as expectativas que eram de 482,6 mil a 635 mil toneladas. 

            Ao contrário de milho e soja, os embarques semanais de trigo ficaram aquém do esperado pelo mercado e somaram 405,5 mil toneladas. As projeções variavam entre 462,7 mil e 626 mil toneladas. 
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes