Importadores chineses cancelaram algumas compras de soja com entregas para os próximos meses. Segundo informações da agência da Dow Jones, traders afirmam que esse movimento reflete os temores de que a recente baixas dos preços, que reduziu as margens de esmagamentos, continue por mais algum tempo.
Frente a margens negativas, os processadores da China perderam, por tonelada, cerca de 100
yuans (US$ 15,7836) por tonelada de soja nos preços atuais. Desde 1º de maio, as cotações da oleaginosa já registram uma queda de 10% na Bolsa de Chicago, e os valores de importação da no mercado doméstico caíram de cerca de 4,600 yuans/t no início do mês para 4.300 yuans/t (US$ 1 = 6,32850 yuans).
Esse movimento baixista, portanto, acabou pesando sobre o mercado doméstico, pressionando, principalmente os preços do farelo e do óleo, fazendo com que o esmagamento da oleaginosa comprada anteriormente representasse prejuízos para a maioria dos processadores.
Boatos de que a China não estaria cumprindo com alguns contratos de importação de soja - e também de algodão, carvão e ferro - circularam pela Bolsa de Chicago nesta terça-feira (22) e trouxeram nervosismo ao mercado, pressionando ainda mais os futuros da soja em Chicago.
No pregão de hoje, as cotações continuam recuando e registrando perdas de dois dígitos. O mercado chegou a registrar, durante a manhã, perdas de quase 30 pontos, como ontem. Por volta das 12h10 (horário de Brasília), os preços perdiam pouco mais de 17 pontos nos principais contratos.
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